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sexta-feira, 12 de junho de 2015

EDUCAÇÃO NO ACRE "QUERO LER": UMA NOVA OPORTUNIDADE PARA QUEM QUER SER ALFABETIZADO

Regis Quevedo é um dos alunos da EJA que está na faculdade (Foto: Celis Fabrícia/SEE)
Aproveitar as oportunidades oferecidas é o lema de vida de Regis Quevedo. Hoje ele cursa o quarto período de Matemática na Universidade Federal do Acre (Ufac). Mas, para trilhar esse caminho, a jornada foi bem maior do que ele imaginava. Filho de pais que não foram alfabetizados, entrou tardiamente na escola. Parou de estudar para trabalhar, e após 20 anos ingressou na Educação de Jovens e Adultos (EJA), modalidade em que concluiu o ensino fundamental e depois o médio. “Eu tive coragem de retornar. Peguei gosto novamente pelos estudos. Foi um sonho possível que me fez chegar a cursar licenciatura em Matemática na Ufac”, explicou.
“Sempre é tempo de voltar a estudar”, diz Antonio Silva (Foto: Celis Fabrícia)
Para o pedreiro Antonio Nascimento da Silva, a alfabetização veio mais tarde, mas nem por isso foi desperdiçada. Hoje ele tem 56 anos de idade, e só em 2013 começou a estudar. “Sempre é tempo de voltar a estudar”, esclareceu.
E oferecer oportunidades educacionais às pessoas com mais de 15 anos que no Censo de 2010 se autodeclararam analfabetos é a meta do Quero Ler. A mobilização do governo do Acre, capitaneada pela Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE), reúne dois consolidados programas de alfabetização: o Alfa 100 e o EJA.
Além de promover a alfabetização de jovens e adultos, também há o estímulo para que os que ingressaram tardiamente na escola aprimorem suas habilidades de leitura, escrita e compreensão da linguagem matemática e alcancem desenvolvimento pessoal, profissional e social.
Mesmo aposentada, Creusa Crispim continua alfabetizando
adultos voluntariamente (Foto: Celis Fabrícia)
Todos podem participar dessa mobilização pela alfabetização. Os interessados em aprender a ler e escrever ou continuar os estudos podem procurar a escola mais próxima. Quem já é alfabetizado pode se tornar alfabetizador voluntário.  “Quando comecei a dar aulas não era formada. Depois participei do programa de formação de professores do Estado, conclui a faculdade de Matemática e hoje atuo como voluntária há sete anos”, afirmou Creusa Crispim Rabêlo, professora aposentada.
Matéria: Agência de notícias do Acre

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