O conjunto Manoel Julião se
transformou no bairro do medo. Os moradores relatam que são reféns da onda de
crime que assola a comunidade, que sofre diariamente com as ocorrências de
roubo de aparelhos celular, carros arrombados e assaltos à mão armada.
A população do local está
aterrorizada. As ocorrências são registradas no Centro Integrado de Operações
de Segurança Pública (CIOSP), da Polícia Militar, mas a maior parte dos
registros fica sem solução, já que as ações dos marginais são rápidas.
Segundo o relato das vítimas, que
temem que seus nomes sejam revelados, quando as viaturas policiais chegam ao
local das ocorrências, não é mais possível resgatar os objetos roubados e muito
menos prender os criminosos que ficam impunes.
A praça linear, inaugurada há
pouco mais de um ano, pelo prefeito Raimundo Angelim (PT), está tomada pelo
mato e completamente no escuro, pela falta de iluminação pública. O ambiente se
tornou ponto de consumo de drogas e cenário de estupros.
Mesmo estando localizada nos
fundos de uma delegacia, a praça não conta com a mínima segurança. Estudantes
gazeteiros da Escola Estadual João Aguiar, dividem o espaço com viciados em
crack. Os bandidos usam o local para observar moradores e planejar os crimes.
Presos em suas casas, os
moradores denunciam que as garagens são outro ponto nevrálgico do Manoel
Julião. Abandonadas pelos proprietários, as garagens são usadas como
esconderijo de drogas, abrigo de tarados e ponto de consumo de entorpecentes.
“Estas garagens foram construídas
com o fim de manter os veículos a salvo dos ladrões, mas muitas delas foram
abandonadas com o tempo. Esses locais abrigam tarados, além de ser
esconderijo de drogas e motéis para tarados”, afirmam os populares.
Uma reunião foi realizada para
debater a situação critica do Manoel Julião, entre representantes do Comando da
Polícia Militar, comerciantes e a população local, mas nenhuma providência
teria sido adotada pelas autoridades.
De acordo com os moradores, os
roubos à luz do dia, durante noite e de madrugada continuam sem solução,
mantendo os moradores reféns do medo. Estupros também teriam sido registrados
nos becos e áreas verdes do conjunto.
Fonte: Jornal Ac24horas
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