Com
uma população carcerária de quase 4 mil reeducandos (3.960), o Acre é o estado
brasileiro que tem, proporcionalmente, o maior percentual de presidiários do
país. De fato, a média nos presídios do Acre é de 521 presos para cada 100 mil
habitantes. Em outras palavras, 0,521% da população do Estado está ‘atrás das
grades’. Os números foram revelados nesta quarta-feira, em um ranking do
Sistema Penitenciário do Brasil montado pelo o Instituto Avante Brasil.
Seguindo o ranking dos estados com maiores índices da população carcerária,
depois do Acre vem Rondônia (516 presidiários para cada 100 mil habitantes),
Mato Grosso do Sul (499 presos/ 100 mil habitantes), São Paulo (463 presos/100
mil habitantes) e Distrito Federal (447 presos/ 100 mil habitantes).
A alta taxa de encarceramento do Acre e destes estados aponta que a resolutividade de crimes neles também é, consequentemente, bastante alta. Isto é, há punições aos autores dos delitos. No entanto, tal taxa também indica que estes estados têm muito o que se preocupar no momento depois das prisões. Ou seja, como lidar com estas pessoas que cometem os crimes? Por conseguinte, a exigência do Acre e de outros lugares com altos percentuais de encarceramento é de construir um sistema penitenciário cada vez mais sólido para comportar tantos presidiários. Um exemplo destas ações ampliadas foi o do complexo penitenciário construído pelo Governo do Estado e inaugurado em julho deste ano, com capacidade para mais de 580 reeducandos. Para obter todos os dados, o Instituto Avante Brasil fez uso das estatísticas do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), que foram atualizadas em junho deste ano.
O Avante Brasil pegou dados das últimas 2 décadas (1990 até 2010) do sistema prisional do país, para traçar uma linha da evolução da população carcerária brasileira. Resultado: entre o começo de 1990 até a metade deste ano, o aumento de detentos nos presídios brasileiros foi de 511%. Só que o mais preocupante da pesquisa é que este número de presos definitivos, apesar de demonstrar um alto crescimento, ainda é 4 vezes inferior da alta dos presos provisórios. Nos mesmos 22 anos, enquanto a população de presidiários definitivos crescia a 330%, o de provisórios alavancou um ritmo de crescimento de 1.334%. Isto é, as políticas públicas de segurança nacional precisam direcionar as suas estratégias para atender a demanda de presos provisórios.
A alta taxa de encarceramento do Acre e destes estados aponta que a resolutividade de crimes neles também é, consequentemente, bastante alta. Isto é, há punições aos autores dos delitos. No entanto, tal taxa também indica que estes estados têm muito o que se preocupar no momento depois das prisões. Ou seja, como lidar com estas pessoas que cometem os crimes? Por conseguinte, a exigência do Acre e de outros lugares com altos percentuais de encarceramento é de construir um sistema penitenciário cada vez mais sólido para comportar tantos presidiários. Um exemplo destas ações ampliadas foi o do complexo penitenciário construído pelo Governo do Estado e inaugurado em julho deste ano, com capacidade para mais de 580 reeducandos. Para obter todos os dados, o Instituto Avante Brasil fez uso das estatísticas do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), que foram atualizadas em junho deste ano.
O Avante Brasil pegou dados das últimas 2 décadas (1990 até 2010) do sistema prisional do país, para traçar uma linha da evolução da população carcerária brasileira. Resultado: entre o começo de 1990 até a metade deste ano, o aumento de detentos nos presídios brasileiros foi de 511%. Só que o mais preocupante da pesquisa é que este número de presos definitivos, apesar de demonstrar um alto crescimento, ainda é 4 vezes inferior da alta dos presos provisórios. Nos mesmos 22 anos, enquanto a população de presidiários definitivos crescia a 330%, o de provisórios alavancou um ritmo de crescimento de 1.334%. Isto é, as políticas públicas de segurança nacional precisam direcionar as suas estratégias para atender a demanda de presos provisórios.
Fonte: Jornal A Gazeta
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