A falta de fiscalização e de
vigilância da tríplice fronteira do Acre com Bolívia e Peru se tornou objeto de
especulação de uma série de reportagens do Sistema Brasileiro de Televisão
(SBT), que aponta o tráfico de drogas via Estado do Acre, como o responsável
pela violência de outros estados.
Segundo o material produzido e
difundido pela emissora de TV, as fronteiras do Acre estão desprotegidas e
abertas ao tráfico internacional. A cocaína que teria como origem o Peru e a
Bolívia entraria pelo Estado e seria distribuída pelos responsáveis pelo
tráfico aos demais estados brasileiros.
“Droga traficada no Acre reflete
na violência de outros estados”, diz a chamada da reportagem ao questionar que
o entorpecente que é comercializado nos grandes centros urbanos, aumenta os
índices da violência, em cidades como São Paulo, que sofre com a existência das
cracolândias.
O governador de São Paulo também
é um dos entrevistados na reportagem. Para Geraldo Alckimin, o problema das
drogas só será solucionado, quando houver a presença constante das forças
federais fazendo a fiscalização e combatendo a atuação do tráfico internacional
de entorpecentes.
Até mesmo o Rio de Janeiro,
cidade que ficou conhecida mundialmente pela guerra do tráfico nos morros,
aparece como uma vítima do corredor do tráfico, que a reportagem transformou o
Acre. “policiais tentam combater o tráfico nos morros, mas isso não impede que
a cocaína continue circulando em todo o país”.
A reportagem do SBT entrevistou o
chefe da Polícia Federal no Acre, Alexandre Silveira de Oliveira. “É necessário
aumentar o investimento e a capacidade de inteligência policial para que se
possa combater as grandes organizações criminosas que passam pelas fronteiras”,
enfatiza.
Sempre que o assunto é o tráfico
ou o surgimento de novas drogas, o Acre é lembrado. Quando explodiu o consumo
de “oxi”, a droga considerada pelos especialistas, como a mais mortal, a
paternidade do entorpecente foi dada ao Acre, que teria lançado a droga para o
resto do país.
Fonte: Jornal Ac24horas
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