Com a proximidade das eleições de
2014 e tendo em vista o número elevado de eleitores religiosos na defesa do
modelo de família tradicional – padrão consagrado historicamente no Brasil por
meio da igreja Católica, mas em queda pela adoção popular de novos costumes
culturais -, a bancada religiosa no Congresso Nacional obteve 04 vitórias sobre
o movimento de diretos dos homossexuais.
Na Câmara, três vitórias, um
projeto de lei aprovado em uma comissão suspende a resolução do Conselho
Nacional de Justiça (CNJ) que abriu espaço para os cartórios aceitarem a
celebração de casamentos civis de casais do mesmo sexo e a conversão de união
estável em casamento entre pessoas de mesmo sexo. A segunda, é a aprovação de
um plebiscito para que a população brasileira possa decidir sobre a união
homoafetiva, e, a terceira foi à negativa de andamento de projeto que inclui
companheiros gays como dependentes, para fins previdenciários.
No senado, a votação do projeto
de lei que visa combater o preconceito sexual e diminuir o número de mortes de
homossexuais foi mais uma vez adiada, o projeto tramita desde 2006.
Os religiosos concordam que o
projeto de lei é essencial para salvar vidas, contudo, acreditam que a matéria
ainda traria riscos à livre manifestação de pensamento e querem garantir o
direito de crítica ao homossexualismo.
As 04 vitórias são parciais,
pois, dependem de novas votações, novos acordos e discussões.
No Acre, o senador Sérgio Petecão
(PSD) é dos principais articuladores contrários as bandeiras homossexuais.
Germano Marino, líder do movimento gay Acre, afirma que “por sorte, ainda há
muita estrada pela frente, na qual um dia se perde outro se ganha”, afirmou.
Essa quarta-feira (20), dia da
Consciência Negra no Brasil, foi um dia de perdas para consciência da variedade
sexual humana.
Fonte: Jornal Ac24horas
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