Em encontro
realizado na tarde deste sábado com integrantes da cúpula do Partido
Progressista (PP), a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva acertaram o apoio da legenda à reeleição da petista mesmo nos
Estados onde houver racha com o PT.
O encontro,
que durou cerca de duas horas e meia, ocorreu na Granja do Torto, em Brasília,
e contou com a presença do presidente do PP, Ciro Nogueira (PI), do ministro
das Cidades, Agnaldo Ribeiro, e do líder da bancada do partido na Câmara, Eduardo
da Fonte (PE). "Fizemos um raio x dos problemas nos Estados e decidimos
que onde não houver como unificar os palanques, os nossos candidatos vão apoiar
a reeleição da presidente Dilma", disse Eduardo da Fonte ao Broadcast
Político.
Atualmente
há rachas entre a legenda e o PT nos Estados do Rio Grande do Sul, Alagoas e
Amazonas. O encontro com o PP foi realizado após Dilma e Lula conversarem com a
cúpula do PMDB na tarde de hoje. O presidente interino do PMDB, Valdir Raupp,
disse na saída que o partido pediu ao PT para continuar no governo de Sérgio
Cabral, no Rio de Janeiro, pelo menos até março, segurando assim a candidatura
de Lindbergh Farias. Raupp afirmou ainda que os dois partidos teriam chegado a
acordo para manter o apoio petista à família Sarney no Maranhão.
"No Rio
de Janeiro acho que tem de dar um tempo porque está muito claro que a divisão
do PT e do PMDB deve prejudicar as duas candidaturas, é o que já está
acontecendo nas pesquisas", afirmou o presidente interino do PMDB.
"Foi feito um apelo pelo presidente Michel Temer e por nós para que se
espere até março", complementou.
A situação
do Rio de Janeiro é tida como a mais complexa porque o PT não aceita abrir mão
da candidatura de Lindbergh Farias e o PMDB insiste em ter na disputa o vice de
Cabral, Luiz Fernando Pezão. O PT faria o rompimento neste final de semana, mas
adiou a decisão a pedido de Lula.
Fonte: O Estadão
Essa aliança é fato de continuar.
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