Segundo dados do IBGE, homens
brasileiros vivem em média sete anos a menos que as mulheres e têm mais doenças
do coração, câncer, diabetes e colesterol
O aviso no cartaz da instituição
One For The Boys, presidida pelo ator Samuel L. Jackson, traz uma
mensagem simples, direta e sem rodeios: “Não seja burro”.
Abaixo dela vem a explicação,
dirigida ao sexo masculino. “Homens não falam sobre câncer. Não é a coisa mais
máscula a se fazer.
No ano passado, mais de 82 mil
homens morreram no Reino Unido após sofrer em silêncio com câncer de próstata,
testículos, mama e de outros tipos. Se você estiver preocupado, fale com alguém
e agende uma consulta.”
“O homem é mais displicente com
sua saúde. Vai menos ao consultório, demora mais para retornar quando pede
exame, se passamos um remédio ele luta para não tomar. São poucos os que aderem
rapidamente ao tratamento. Se ele tem um derrame ou um enfarte, faz tudo
direitinho.
Ele precisa de um susto, mas o
médico é eficaz antes do susto. Nosso papel é o de um vendedor de seguro de
vida, temos que convencer a pessoa”, diz Carlos Alberto Machado, diretor de
Promoção de Saúde Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).
Trata-se de uma descrição
alarmante quando observados os números fornecidos pelo Ministério da Saúde. Das
665.551 mortes masculinas – contra 504.415 óbitos femininos – em 2011, 175 mil
ou 26% foram causadas por doenças do aparelho circulatório, seguido de causas
externas – crimes e acidentes de trânsito, por exemplo – (119 mil mortes),
neoplasias – câncer e tumores – (98 mil mortes) e doenças do aparelho
respiratório (66 mil mortes).
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