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Na vida, a gente passa por três fases:
a primeira, quando acreditamos no Papai Noel;
a segunda, quando deixamos de acreditar e a terceira, quando nos tornamos Papai Noel.
Quando o Natal se aproxima, o espírito solidário costuma se revigorar. A data sensibiliza as pessoas criando um cenário que deveria existir durante o ano inteiro. Para aqueles que querem deixar os festejos natalinos mais felizes para outros, organizamos A CAMPANHA NATAL SOLIDÁRIO, que promovemos há alguns anos com ajuda de um grupo de pessoas e de algumas entidades, entregando alimentos, brinquedos, roupas e calçados.
No ano de 2013, durante o período em que estivemos visitando e cadastrando as famílias que seriam beneficiadas com os sacolões e brinquedos, avaliando as reais condições e visitando pessoalmente cada família, fomos sensibilizadas com a história da senhora Marli Cavalcante Alves, 39 anos, mãe de seis filhos, quatro netos, todos morando com ela, que trabalha incansavelmente para garantir o sustento de sua família, visto que foi abandonada pelo esposo há mais de dez anos e precisava se desdobrar para alimentar, vestir, calçar, comprar material escolar e remédios, quando necessário, para todos os filhos.
Dona Marli mora no conhecido "Trapiche do Flávio", em uma casa que foi emprestada pois está há mais de cinco anos tentando concluir uma pequena residência que foi armada e coberta em um local considerado desumano para morar, mas que era o único que ela tinha. Durante vários anos no período em que cadastrávamos as famílias encontrávamos dona Marli, numa casa apenas coberta, com algumas tábuas soltas onde ela dormia com seus filhos, porém na última alagação, a água levou tudo que ela tinha e ela precisou sair de lá tendo ido morar em uma casa emprestada até que concluísse sua residência.
Conversando com ela perguntamos em tom descontraído se ela não ia mais terminar sua casa, ela riu e disse que lutava há mais de cinco anos para isso, mas co dez pessoas em uma casa, trabalhando como faxineira doméstica, ganhando 300 reais, e tendo que fazer tratamento de coluna e epilepsia, que frequentemente tem crises, era quase impossível.
Olhamos uma para a outra e pensamos... é realmente impossível para ela, mas para Deus o impossível é sua especialidade!
Decidimos então que ajudaríamos ela a fechar e assoalhar sua casa. Levamos um carpinteiro no local onde ela iniciou a construção e para nossa surpresa, ele riu e nos disse: "não há condição de fazer nada aqui dentro dessa água, se colocarmos parede e assoalho nessa casa ela vai descer e será um risco para a família". Essa frase não nos serviu de desânimo, mas de incentivo, nossa responsabilidade aumentava, precisávamos fazer algo mais por ela.
Fizemos um relatório descrevendo a real situação de dona Marli, anexamos fotos, levamos até a Prefeitura, e saímos de lá com um terreno para iniciarmos a construção da casa de dona Marli.
Acompanhamos ansiosas a construção da casa que iniciou no dia 21/12/2013 com previsão de entrega para o dia 01/01/2014, nossa intenção então era proporcionar um ano novo especial para ela e sua família.
Em nossas orações todos os dias pedíamos a Deus que trabalhasse nos corações de todos que íamos visitar, contar sua história e pedir ajuda e solidariedade a ela. Nem entendíamos muito porque ela, e porque a cada dia nosso coração ardia com vontade de fazer mais por ela. Depois, ouvindo seu depoimento entendemos que tudo que estava acontecendo era resposta de Deus às suas orações e todos nós éramos apenas vasos que Ele estava usando aqui na terra para atender a uma de suas filhas, por isso tudo foi dando tão certo, por isso todos nos ajudavam tão facilmente, Deus estava nesse negócio.
Concluímos a casa, pintamos, mas queríamos mais... Ela não tinha nada em sua casa o pouco que tinha a alagação levou e então nos dispusemos a sair mais uma vez em alguns comércios, algumas entidades, algumas pessoas amigas e todos que visitamos se sensibilizaram e nos ajudaram de uma forma ou de outra a mudar a vida dela, era o momento de Deus em sua vida e todos nós éramos apenas as canetas que Deus estava usando para escrever a nova história de dona Marli.
Por alguns problemas, aliás por detalhes que Deus estava cuidando, não foi possível entregar a casa no dia 01/01, como pensamos ou planejamos, é que o autor da história era Deus e nós não podíamos determinar nada, nem dia, nem hora, nosso papel era apenas cumprir o que foi ordenado. No dia primeiro, não tínhamos cama, não tínhamos armário de cozinha, enfim, faltavam os detalhes, que foram providenciados no dia seguinte, entendemos então que a data era hoje: 02/01/2014.
Chegamos na casa de dona Marli, organizamos tudo que conseguimos e percebemos então que não faltou nada. Ela tinha uma casa, com pátio, três quartos, sala de estar, cozinha, banheiro, pintada, iluminação elétrica, sofá, estante, televisão, geladeira, fogão, liqüidificador, garrafa térmica para café, armário de cozinha, mesa de quatro cadeiras, pratos, copos, colheres, cama e colchão de solteiro, cama box de casal, lençóis, toalhas, roupas, sandálias, uma feira, enfim "era o momento de Deus na vida dela e dos seus".
O que queremos com essa postagem não é divulgar nomes, pessoas, entidades ou algo do tipo. Queremos apenas mostrar a todos os que nos ajudaram a mudança que cada um ajudou a fazer na vida de dona Marli. E dizer a todos vocês que no momento da entrega da casa, em meio a muitas lágrimas de dona Marli, de seus filhos, nossas, fizemos de mãos dadas uma oração de agradecimento a Deus, e, tenham certeza que todos vocês foram apresentados nessa oração e continuaremos, conforme nos comprometemos, orando por todos certos de que a colheita chegará e em breve vocês colherão o bem que plantaram nessa ação. Afinal de contas estamos certas de que o sucesso desta boa ação dependeu do coração solidário de cada um. Pequenos gestos geraram grandes transformações. Durante os dias em que estivemos nessa atividade tivemos a certeza de que, só não ajuda quem não quer, afinal ninguém é tão rico que não precise de ajuda e nem tão pobre que não possa ajudar.
Solidariedade é isso. Quando nos mobilizamos por outrem é por nós mesmos que nos mobilizamos em primeiro lugar.
“A solidariedade é, sem sombra de dúvidas, a forma maior de alguém expressar o seu amor”.
a segunda, quando deixamos de acreditar e a terceira, quando nos tornamos Papai Noel.
Quando o Natal se aproxima, o espírito solidário costuma se revigorar. A data sensibiliza as pessoas criando um cenário que deveria existir durante o ano inteiro. Para aqueles que querem deixar os festejos natalinos mais felizes para outros, organizamos A CAMPANHA NATAL SOLIDÁRIO, que promovemos há alguns anos com ajuda de um grupo de pessoas e de algumas entidades, entregando alimentos, brinquedos, roupas e calçados.
No ano de 2013, durante o período em que estivemos visitando e cadastrando as famílias que seriam beneficiadas com os sacolões e brinquedos, avaliando as reais condições e visitando pessoalmente cada família, fomos sensibilizadas com a história da senhora Marli Cavalcante Alves, 39 anos, mãe de seis filhos, quatro netos, todos morando com ela, que trabalha incansavelmente para garantir o sustento de sua família, visto que foi abandonada pelo esposo há mais de dez anos e precisava se desdobrar para alimentar, vestir, calçar, comprar material escolar e remédios, quando necessário, para todos os filhos.
Dona Marli mora no conhecido "Trapiche do Flávio", em uma casa que foi emprestada pois está há mais de cinco anos tentando concluir uma pequena residência que foi armada e coberta em um local considerado desumano para morar, mas que era o único que ela tinha. Durante vários anos no período em que cadastrávamos as famílias encontrávamos dona Marli, numa casa apenas coberta, com algumas tábuas soltas onde ela dormia com seus filhos, porém na última alagação, a água levou tudo que ela tinha e ela precisou sair de lá tendo ido morar em uma casa emprestada até que concluísse sua residência.
Conversando com ela perguntamos em tom descontraído se ela não ia mais terminar sua casa, ela riu e disse que lutava há mais de cinco anos para isso, mas co dez pessoas em uma casa, trabalhando como faxineira doméstica, ganhando 300 reais, e tendo que fazer tratamento de coluna e epilepsia, que frequentemente tem crises, era quase impossível.
Olhamos uma para a outra e pensamos... é realmente impossível para ela, mas para Deus o impossível é sua especialidade!
Decidimos então que ajudaríamos ela a fechar e assoalhar sua casa. Levamos um carpinteiro no local onde ela iniciou a construção e para nossa surpresa, ele riu e nos disse: "não há condição de fazer nada aqui dentro dessa água, se colocarmos parede e assoalho nessa casa ela vai descer e será um risco para a família". Essa frase não nos serviu de desânimo, mas de incentivo, nossa responsabilidade aumentava, precisávamos fazer algo mais por ela.
Fizemos um relatório descrevendo a real situação de dona Marli, anexamos fotos, levamos até a Prefeitura, e saímos de lá com um terreno para iniciarmos a construção da casa de dona Marli.
Acompanhamos ansiosas a construção da casa que iniciou no dia 21/12/2013 com previsão de entrega para o dia 01/01/2014, nossa intenção então era proporcionar um ano novo especial para ela e sua família.
Em nossas orações todos os dias pedíamos a Deus que trabalhasse nos corações de todos que íamos visitar, contar sua história e pedir ajuda e solidariedade a ela. Nem entendíamos muito porque ela, e porque a cada dia nosso coração ardia com vontade de fazer mais por ela. Depois, ouvindo seu depoimento entendemos que tudo que estava acontecendo era resposta de Deus às suas orações e todos nós éramos apenas vasos que Ele estava usando aqui na terra para atender a uma de suas filhas, por isso tudo foi dando tão certo, por isso todos nos ajudavam tão facilmente, Deus estava nesse negócio.
Concluímos a casa, pintamos, mas queríamos mais... Ela não tinha nada em sua casa o pouco que tinha a alagação levou e então nos dispusemos a sair mais uma vez em alguns comércios, algumas entidades, algumas pessoas amigas e todos que visitamos se sensibilizaram e nos ajudaram de uma forma ou de outra a mudar a vida dela, era o momento de Deus em sua vida e todos nós éramos apenas as canetas que Deus estava usando para escrever a nova história de dona Marli.
Por alguns problemas, aliás por detalhes que Deus estava cuidando, não foi possível entregar a casa no dia 01/01, como pensamos ou planejamos, é que o autor da história era Deus e nós não podíamos determinar nada, nem dia, nem hora, nosso papel era apenas cumprir o que foi ordenado. No dia primeiro, não tínhamos cama, não tínhamos armário de cozinha, enfim, faltavam os detalhes, que foram providenciados no dia seguinte, entendemos então que a data era hoje: 02/01/2014.
Chegamos na casa de dona Marli, organizamos tudo que conseguimos e percebemos então que não faltou nada. Ela tinha uma casa, com pátio, três quartos, sala de estar, cozinha, banheiro, pintada, iluminação elétrica, sofá, estante, televisão, geladeira, fogão, liqüidificador, garrafa térmica para café, armário de cozinha, mesa de quatro cadeiras, pratos, copos, colheres, cama e colchão de solteiro, cama box de casal, lençóis, toalhas, roupas, sandálias, uma feira, enfim "era o momento de Deus na vida dela e dos seus".
O que queremos com essa postagem não é divulgar nomes, pessoas, entidades ou algo do tipo. Queremos apenas mostrar a todos os que nos ajudaram a mudança que cada um ajudou a fazer na vida de dona Marli. E dizer a todos vocês que no momento da entrega da casa, em meio a muitas lágrimas de dona Marli, de seus filhos, nossas, fizemos de mãos dadas uma oração de agradecimento a Deus, e, tenham certeza que todos vocês foram apresentados nessa oração e continuaremos, conforme nos comprometemos, orando por todos certos de que a colheita chegará e em breve vocês colherão o bem que plantaram nessa ação. Afinal de contas estamos certas de que o sucesso desta boa ação dependeu do coração solidário de cada um. Pequenos gestos geraram grandes transformações. Durante os dias em que estivemos nessa atividade tivemos a certeza de que, só não ajuda quem não quer, afinal ninguém é tão rico que não precise de ajuda e nem tão pobre que não possa ajudar.
Solidariedade é isso. Quando nos mobilizamos por outrem é por nós mesmos que nos mobilizamos em primeiro lugar.
“A solidariedade é, sem sombra de dúvidas, a forma maior de alguém expressar o seu amor”.
- Toninho Lima -
“Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.”
Jesus Cristo.
A seguir, algumas fotos que mostram o antes e o depois da vida de dona Marli. Mais uma vez, muito obrigada a todos que nos ajudaram a tornar esse projeto uma realidade, que Deus os abençoe e multiplique bênçãos na vida de cada um.
Jesus Cristo.
A seguir, algumas fotos que mostram o antes e o depois da vida de dona Marli. Mais uma vez, muito obrigada a todos que nos ajudaram a tornar esse projeto uma realidade, que Deus os abençoe e multiplique bênçãos na vida de cada um.
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Com gratidão e carinho,
Anônimos
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