Com a
cheia do Rio Madeira, que banha o estado de Rondônia, o Governo do Acre já
busca alternativas para garantir o abastecimento do estado. Já que existe o
risco de fechamento da BR-364, caso as águas subam ainda mais. O ponto mais
crítico, segundo o governador Tião Viana, é no distrito de Jaci-Paraná, a 100
km de Porto Velho (RO).
De
acordo com Viana, caso a BR seja realmente fechada, vários setores serão
prejudicados, como o de alimentos e construção civil. Por isso, várias reuniões
estão sendo feitas com os setores estudando alternativas para um possível
desabastecimento. No entanto, o governador garante que a situação atual ainda é
de tranquilidade.
"Os
alimentos, nós temos uma segurança grande para os próximos 20 dias, sem nenhuma
emergência. E para os materiais de construção, um estoque está oscilando muito
e vai depender do consumo. Mas temos uma semana de tranquilidade para os
insumos de materias de construção", explica Viana.
Segundo
o inspetor da Polícia Rodoviária Federal no Acre, Nelis Newton, apesar do
risco, a situação ainda é tranquila no que diz respeito à BR-364. "O fluxo
de veículos está normal. Todo veículo está podendo passar, mas a nossa
recomendação é que carro pequeno só trafegue se tiver necessidade, porque a
qualquer hora pode ficar interditado", explica.
Combustíveis
Ainda de acordo com Tião Vião, algumas alternativas já são garantidas para o caso do fechamento da BR. Dentre elas, é a utilização do combustível estocado no município de Cruzeiro do Sul, no interior do Acre.
Ainda de acordo com Tião Vião, algumas alternativas já são garantidas para o caso do fechamento da BR. Dentre elas, é a utilização do combustível estocado no município de Cruzeiro do Sul, no interior do Acre.
"Nós
temos uma segurança da BR Distribuidora que teremos gasolina para os próximos
20 dias. Já começamos a logística de deslocamento de caminhões para que tragam
de Cruzeiro do Sul. E diesel, nós temos para 10 dias sem o deslocamento de
lá", informa o governador.
Outra
alternativa, diz o governador, é um acordo com o Peru. Viana diz que teve uma
conversa com a embaixada do Brasil naquele país. "Tem uma unidade de
distribuição de combustíveis no Peru que atenderia perfeitamente a nós,
chegando entre dois e três dias. Ele estão prontos para nos atender em uma
eventual emergência", afirma.
O
Governo do Acre recomenda aos consumidores que a compra seja feita com
tranquilidade, para que não se esgote o combustível nos postos sem que, na
verdade, esteja em falta. "Estamos pedindo a tranquilidade
necessária", finaliza.
Fonte: G1.com
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