Caminhonete que iria transportar Hildebrando
deixa o presídio sem ele
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O desembargador Roberto Barros, do Tribunal de Justiça do Acre (TJ/AC),
deferiu o pedido liminar que solicitava do Judiciário que o ex-deputado federal
Hildebrando Pascoal não fosse para o regime semiaberto e permanecesse preso. O
pedido foi feito pelo Ministério Público Estadual (MPE).
A atitude do desembargador derruba a ordem da juíza da Vara de Execuções
Penais, Luana Campos, que autorizava a liberação Hildebrando. Ela havia dado 24
horas para que o ex-coronel fosse liberado do presídio.
A advogada de Hildebrando, Fátima Pascoal, chegou a entrar no presídio,
mas só permaneceu lá dentro por cerca de 20 minutos. Logo depois, ela saiu do
complexo penitenciário sem falar com a imprensa. Antes disso, o ac24horas
conversou com a defensora do ex-coronel, com exclusividade.
Questionada sobre a reação da família, frente à decisão de soltura, a
advogada disse que ainda não teria “conversado com ele, mas a família recebeu
bem a notícia, de forma normal, até porque já era esperado que isso ocorresse”,
comentou a representante sem detalhar o estaria acontecendo nos bastidores do
caso.
Em regime fechado desde o dia 22 de setembro de 1999, Hildebrando
Pascoal conquistou ontem, 4 de agosto, o direto de cumprir pena no regime
semiaberto. Ele é acusado de chefiar o “Esquadrão da Morte”, um grupo de
extermínio que atuou no Acre na década de 1990 e ganhou repercussão
internacional após o assassinato com requintes de crueldade, que ficou
conhecido como “Crime da Motosserra”.
João Renato Jácome, da redação ac24horas
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