Falta de
menos de um mês para o início do horário de verão no país, medida que afeta
diretamente o Acre, que passa a ficar com três horas menos que o horário de
Brasília. Às 0h do dia 18 de outubro de 2015, um domingo, os relógios
devem ser adiantados em uma hora.
No Acre, os
relógios permanecem inalterados mas os moradores dos estados das regiões Sul,
Sudeste, Centro-Oeste e do Distrito Federal precisam estar atentos à alteração,
que segue até às 0h do domingo 21 de fevereiro de 2016, quando os relógios
retomam o horário tradicional. As regras estão estipuladas no decreto 6.558, de
2008, que fixa a duração da media do horário de verão em quatro meses.
A única
exceção se dá quando o terceiro domingo de fevereiro coincide com o domingo de
Carnaval. Nesse caso, o horário de verão termina no quarto domingo de
fevereiro. O principal objetivo do horário de verão é aproveitar melhor a
luminosidade natural do dia, reduzindo o consumo de eletricidade no fim da
tarde, quando é registrada a maior demanda por energia. A ideia de adiantar a
hora oficial em períodos de verão foi lançada em 1784 por Benjamim Franklin,
político e inventor americano. O primeiro país a adotar oficialmente o horário
de verão foi a Alemanha, em 1916, durante a Primeira Guerra Mundial, para
economizar os gastos com carvão.
No Brasil, o
primeiro horário de verão foi realizado entre 1931 e 1932, pelo presidente
Getúlio Vargas, com duração de 5 meses. A prática vem sendo adotada sem
interrupções desde 1985, com algumas diferenças nos estados que aderem à
mudança e os períodos de duração.
Fuso horário
no Brasil:
Com a
mudança de horário, os fusos do Brasil se organizam da seguinte forma em
relação ao horário da capital do país:
0h: as
regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste (com exceção do Mato Grosso e Mato Grosso
do Sul) adotam a mesma hora de Brasília durante o horário de verão;
1h:os
estados do Nordeste, Pará, Amapá e Tocantins ficam com uma hora a menos em
relação ao horário de Brasília. Mato Grosso e Mato Grosso do Sul também adotam
o horário de verão, mas a diferença de uma hora para Brasília se mantém;
2h: Parte do
Amazonas e os estados de Roraima e Rondônia ficam duas horas atrás do horário
de Brasília.
3h: O Acre e
parte do Amazonas ficam com três horas atrás do horário de Brasília.
Economia de
energia:
Em 2015, o
Ministério de Minas e Energia estimou que a redução da demanda de energia entre
18h e 21h foi de até 1.970 megawatts (MW) no subsistema Sudeste/Centro-Oeste. O
valor é equivalente ao dobro da demanda da cidade de Brasília. No subsistema
Sul, segundo o ministério, a redução foi 625 MW.
Os ganhos
com a redução do consumo total de energia foram de cerca de 195 MW médios no
subsistema Sudeste/Centro-Oeste, que equivale ao consumo mensal da cidade de
Brasília, e 55 MW médios no subsistema Sul, equivalente ao consumo mensal de
Florianópolis.
O MW médio é
calculado por meio da razão MWh/h, onde MWh representa a energia produzida e h
representa a quantidade de horas do período de tempo no qual a referida
quantidade de energia foi produzida. No caso do horário de verão, são 4 meses,
o equivalente a, aproximadamente, de 2.880 horas.
A redução
total de 250 MW médios corresponde a um percentual estimado de 0,5%, nos dois
subsistemas. Além disso, estima-se que ocorreu um ganho de armazenamento de
energia nas hidrelétricas de 0,4% no sistema Sudeste/Centro-Oeste e 1,1% no
sistema Sul.
Fonte: www.jornalatribuna.com
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