Francisco da Silva, de 14
anos, foi morto com facada
(Foto: Arquivo da família)
|
O
adolescente Francisco da Silva, de 14 anos, foi morto com uma facada no peito
na tarde desta quinta-feira (24), no bairro do Remanso, em Cruzeiro do Sul. O
suspeito pelo crime seria uma criança de 13 anos, que não se dava bem com a
vítima. De acordo com a polícia, após uma discussão, o suspeito teria ido em
casa buscar uma faca para matar o menino, que não resistiu aos ferimentos.
Horas após o
crime, o suspeito foi apreendido pela polícia e ouvido pelo delegado Elton
Futigami para quem contou que os dois jovens tinham uma rixa. “O que foi
apurado é que dias antes houve uma briga entre os dois adolescentes, onde na
ocasião a vítima que estava com uma mão engessada teria acertado alguns socos
no autor. Mas, isso não era motivo para ter se armado e desferido esse golpe. O
menor será encaminhado ao Ministério Público do Acre (MP-AC)", destaca.
O delegado
também disse que o suspeito sempre estava envolvido em brigas. “Apuramos que a
vítima era um menino calmo, sem relatos de violência. Já o autor, tem fama de
valentão e passagem pelo centro socioeducativo por furto. Dizia que seria o
terror do bairro, dono do pedaço e que no lugar onde ele estivesse só passaria
quem ele quisesse”, conta.
O corpo da
vítima está sendo velado na casa do pai de criação, no mesmo bairro onde
ocorreu o crime e o enterro está marcado para às 15h. O avô de Silva, José
Silva, de 60 anos, diz que espera que o suspeito pague pelo crime que cometeu.
"Esse negócio de vingança não é para nós. Sou evangélico, a gente tem que ter consciência. Espero que a justiça ensine esse rapaz, que ele melhore e saia dessa vida. Só peço que quando soltarem ele, não fique por aqui. Somos uma família grande, as coisas estão difíceis para a gente suportar. Meu neto era um menino muito educado, não tinha problema com ninguém", lamenta.
"Esse negócio de vingança não é para nós. Sou evangélico, a gente tem que ter consciência. Espero que a justiça ensine esse rapaz, que ele melhore e saia dessa vida. Só peço que quando soltarem ele, não fique por aqui. Somos uma família grande, as coisas estão difíceis para a gente suportar. Meu neto era um menino muito educado, não tinha problema com ninguém", lamenta.
G1.com/Acre
Nenhum comentário:
Postar um comentário