Saúde realizou mutirão de
atendimento na unidade prisional (Foto: Adelcimar Carvalho/G1)
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A Secretaria
de Saúde de Cruzeiro do Sul, município acreano distante 648 quilômetro da
capital, identificou casos de hepatite C em 14 detentos do Presídio Manoel Nery da Silva. A unidade possui
atualmente mais de 500 internos, entre homens e mulheres.
Entre os dias 15 e 22 de setembro, a Saúde municipal realizou um
mutirão de atendimento para tentar identificar doenças como hepatites, HIV e
sífilis dentro do presídio. No pavilhão feminino, uma mulher, grávida de seis
meses, já havia sido diagnosticada com sífilis e iniciou o tratamento contra a doença.
Segundo a coordenadora municipal de DSTs/Aids, Sandra Abensur, o
objetivo do mutirão é dar oportunidade aos detentos de receber serviços que já
são oferecidos à sociedade.
"Os presos compõem um grupo de risco e precisam de atenção . No dia a dia a secretaria de Saúde oferece os testes rápidos à sociedade. Então conversamos com a direção do presídio e passamos a realizar atendimento específico para eles uma vez por ano", explica, enfatizando que o trabalho já é realizado há 10 anos.
Sandra diz que a próxima etapa do projeto é oferecer tratamento para os presos e seus familiares. "Fizemos em todos a coleta de sangue para fazer a sorologia e quando sair o resultado iniciar o tratamento. Isso vai ser rápido, após comprovarmos os resultados, vamos procurar os familiares e também faremos exames para ver se eles também têm a doença. Quem tiver infectado fará o tratamento em conjunto", explica.
A gestora salienta ainda que o tempo de tratamento depende da carga viral de cada paciente. "Quanto maior a carga viral, maior será o tempo de tratamento", finaliza.
"Os presos compõem um grupo de risco e precisam de atenção . No dia a dia a secretaria de Saúde oferece os testes rápidos à sociedade. Então conversamos com a direção do presídio e passamos a realizar atendimento específico para eles uma vez por ano", explica, enfatizando que o trabalho já é realizado há 10 anos.
Sandra diz que a próxima etapa do projeto é oferecer tratamento para os presos e seus familiares. "Fizemos em todos a coleta de sangue para fazer a sorologia e quando sair o resultado iniciar o tratamento. Isso vai ser rápido, após comprovarmos os resultados, vamos procurar os familiares e também faremos exames para ver se eles também têm a doença. Quem tiver infectado fará o tratamento em conjunto", explica.
A gestora salienta ainda que o tempo de tratamento depende da carga viral de cada paciente. "Quanto maior a carga viral, maior será o tempo de tratamento", finaliza.
Hepatite C
A hepatite C representa a principal causa de transplante de câncer de fígado no país. Estima-se que nove mil mortes por ano por doenças no fígado estejam relacionadas à hepatite C e que dois milhões de brasileiros estejam infectados pelo vírus.
A hepatite C representa a principal causa de transplante de câncer de fígado no país. Estima-se que nove mil mortes por ano por doenças no fígado estejam relacionadas à hepatite C e que dois milhões de brasileiros estejam infectados pelo vírus.
A maioria não sabe que tem a doença. A hepatite C é transmitida
pelo sangue contaminado quando a pessoa compartilha alicate de unha, aparelho
de barbear, agulha.
O vírus também pode ser transmitido em procedimentos cirúrgicos,
na hora de colocar piercing ou de fazer uma tatuagem quando os materiais não
são esterilizados. Quem recebeu transfusão de sangue antes de 1993 também pode
ter adquirido hepatite C.
Em São Paulo, a campanha acontece nos terminais rodoviários
Tietê, Barra Funda, Jabaquara e Guarulhos, de 27 a 31 de julho, das 8h às 17h.
De acordo com o site do Departamento de DST, Aids e hepatites
virais, entre as causas de transmissão do vírus estão:
- Transfusão de sangue;
- Compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos, entre outros), higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam) ou para confecção de tatuagem e colocação de piercings;
- Da mãe infectada para o filho durante a gravidez (mais rara);
- Sexo sem camisinha com uma pessoa infectada (mais rara).
- Compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos, entre outros), higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam) ou para confecção de tatuagem e colocação de piercings;
- Da mãe infectada para o filho durante a gravidez (mais rara);
- Sexo sem camisinha com uma pessoa infectada (mais rara).
Existem centros de assistência do SUS em todos os estados do país
que disponibilizam tratamento para a hepatite C. Clique aqui para ver os endereços.
G1.com/Acre
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