Leci Brandão |
A Prefeitura
de Rio Branco, através da Secretaria de Política de Promoção da Igualdade Racial
(SEADPIR), em parceria com a secretaria da Mulher, FGB, coordenadoria do
Trabalho e Economia Solidária, o governo do Estado e o Fórum Estadual de
Economia Solidária, criou em 2015 o Festival de Artes Negras (FANEGRAS) que
agora integra as atividades comemorativas do mês da Consciência Negra, em
novembro.
Nesta
segunda-feira, a secretária Elza Lopes, titular da secretaria de Promoção da
Igualdade Racial, acompanhada do diretor-presidente da Fundação Garibaldi
Brasil, Rodrigo Forneck e da diretora do departamento de Promoção de Igualdade
Racial da Secretaria de Justiça e Direitos (SEJUDH), Almerinda Cunha, concedeu
uma coletiva para falar sobre o Festival de Artes Negras (FAN), que acontece
dentro do mês da Consciência Negra.
O festival
reúne uma série de iniciativas culturais de origem africana. A abertura será no
dia 18 de novembro com a Marcha Zumbi com a concentração de ativistas e
representantes de organizações ligada à política de igualdade racial, às 17h na
Praça da Revolução. Dali, os grupos sairão em passeata até o Novo Mercado Velho
onde serão recepcionados pelo grupo Amigos do Samba na abertura oficial do
FANEGRAS.
Durante a
programação, que vai de 18 a 29 de novembro, estão previstas apresentações de
capoeira maculelê, desfile de moda afro, concurso de miss e mister Beleza
Negra; dança afro com apresentação dos imigrantes haitianos, senegaleses e
dominicanos.
Durante a
realização do FAN acontecem ainda jogos africanos, apresentação das escolas que
desenvolvem projetos com a temática da igualdade racial; ato ecumênico, missa
afro, culinária afro, sessão solene na Assembleia Legislativa, e exposição e
venda de artesanato diversos. Ao final haverá um show com a cantora e ativista
do movimento negro, a popularíssima Leci Brandão. Esse show encerra a programação.
A secretária
da SEADPIR, Elza Lopes, destaca a importância dessa programação de novembro
como forma de dar visibilidade ao trabalho que a Prefeitura vem desenvolvendo
desde 2011, na implementação das políticas de promoção da igualdade racial em
Rio Branco.
“Destacando
que hoje, somos um marco na história deste município e referência na Região
Norte na implementação das políticas voltadas para a população negra da nossa
cidade. Esse festival visa dar maior visibilidade as manifestações culturais do
povo negro como forma de valorizar aqueles que contribuíram muito para
construção da nossa história, mas ficaram na invisibilidade, as margens das
políticas públicas, do mercado de trabalho, da escola e até do lazer”, disse
Elza Lopes.
O
diretor-presidente da FGB, Rodrigo Forneck, destacou a importância do Festival
na medida em que ele, enquanto uma política pública, ajuda a combater o
preconceito e dar visibilidade as políticas voltadas para a população negra na
capital. “É um grande volume de atividades artísticas e culturais que dão voz
ao movimento negro”, enfatiza.
Almerinda
Cunha, representante do governo do Estado, demonstrou sua felicidade com as
atividades culturais e artísticas em torno do mês da consciência negra. “Essa
luta vem de muitos anos e esse festival ajuda a dar visibilidade ao movimento
porque agora temos a oportunidade de mostrar a beleza, a história, a cultura e
a arte desse povo e desse continente que é a África”, disse.
Ac24horas
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