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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

COLUNA POLÍTICA: POR LUIZ CARLOS

“A MORTE É, DE TUDO DA VIDA, A ÚNICA COISA ABSOLUTAMENTE INSUBORNÁVEL”.
Guerra do leite
O PT se dividiu em três grupos após a eleição. Os da PMRB que querem continuar mamando nos cargos de confiança. Os de olho nessas vagas. E o terceiro que quer continuar nos cargos de mando do governo. É fácil identificá-los: os seus carros continuam enfeitados com o 13.
Discussão aberta
Foi aberta ontem na Aleac a discussão para a antecipação da eleição da mesa diretora de fevereiro para dezembro. A antecipação já acontece em muitas das casas parlamentares.
Grande eleitor
O grande eleitor de mesa diretora é sempre o governador. Não será diferente nessa. Com a ampla maioria da FPA na Casa, não esperem disputas internas por cargos, haverá consenso.
Gavião pega
O deputado Astério Moreira (PEN) pensa ser candidato a deputado federal. Está querendo encerrar a promissora carreira?  Macaco que sobe no topo da árvore o gavião do PT come.
Não tenho dúvida
Eu não tenho dúvida alguma que o grande destaque da Câmara Municipal de Rio Branco será a radialista Eliane Sinhasique (PMDB), desenvolta, corajosa, o futuro prefeito terá sim oposição.
Aparelhamento continua
O PT tem quase todas as secretarias municipais e os cargos de confiança. Será difícil o prefeito eleito Marcus Alexandre mexer muito nessa estrutura de cabeças coroadas e apadrinhados.
Contexto partidário
Por isso não esperem muitas mudanças, ele foi eleito dentro de um contexto político.
Corrigindo falhas
Marcus parece que vai diferir no campo político do prefeito Angelim, está conversando com  os presidentes dos partidos que integraram a aliança, e política, foi o que faltou ao Angelim.
Só na unidade
O deputado federal Márcio Bittar (PSDB) condiciona uma candidatura ao governo em 2014, a ter oposição unida em torno do seu nome, fora isso não entra, ele sabe ser uma eleição difícil.
Bem mais forte
Tião Viana estará mais forte ao fim do mandato, com o Ruas do Povo ampliado, a Cidade do Povo pronta, a BR-364 finalizada, entre outras obras, é será  duríssimo de ser derrotado.
Se aproximar do povo
E terá muito tempo para aproximar mais seu governo do povo, do qual o PT se afastou, quando se aliou às elites, a votação da oposição está no reduto do eleitorado da periferia.
Sumiu na buraqueira
O deputado Wherles Rocha (PSDB), o mais ativo da oposição na Aleac, desde a derrota do seu pupilo Tião Bocalom que não dá as caras pela Casa, principalmente, depois da briga de ambos.
Não só o PT
Não foi só o PT que comemorou a derrota de Tião Bocalom. Ouvi de pelo menos de três dirigentes da oposição uma espécie de alívio, devido a arrogância dos cardeais tucanos.
Cheiro de cooptação
Leio que o futuro prefeito Marcus Alexandre pretende conversar com os vereadores eleitos pela oposição. Isso cheira a cooptação. Foram eleitos não para amaciar, mas para fiscalizar.
Eleitor não perdoa
O eleitor não costuma perdoar quem se elege pela oposição e no mandato passa a fazer o jogo de quem está no poder. Paparicar, amaciar, é papel exclusivo para os vereadores da situação.
Pedido de perdão
A deputada federal Antônia Lúcia (PSC) repassou a jornalistas que cobrem a Aleac cópias da mensagem eletrônica do deputado Denílson Segóvia (PEN) com um pedido de “perdão” a ela.
Vítima de pressão?
Segóvia diz no texto ter sido “pressionado” a criticá-la e enfatiza que ninguém conseguirá diminuir a amizade de ambos. O final foi irônico. Lúcia cita que o perdoa e ele diz amén.
Briga pela comunicação
Os jornalistas Stalin, Luciano, Klemer e Tião Vitor são nomes citados como candidatos a secretário de Comunicação da PMRB. E o atual, Oly Duarte, fazendo até despacho para ficar.
Mosca azul
Contam que o diretor-geral de polícia, Emilson Farias, foi picado pela mosca azul e quer ser candidato a deputado estadual pelo PT. Se não tiver 500 mil reais para gastar, ele nem entre.
Contas antigas
A prefeitura de Tarauacá não virou um festival de dívidas por causa da curta gestão da prefeita Marilete Vitorino, mas pela herança negativa deixada pelo ex-prefeito Wando Torquato.
Ficar calado
Como Wando foi um dos coordenadores da campanha do prefeito eleito Rodrigo Damasceno (PT), este terá que ficar calado, pois, quem casa com a viúva cria os filhos rebeldes.
Aleluia não funcionou
A adesão das principais igrejas evangélicas ao candidato Marcus Alexandre (PT) não teve o condão de lhe dar uma votação expressiva, como prometeram. Os gritos de aleluia!, aleluia! não renderam votos. A dedução é simples. Tivessem influenciado (se gabam de ter a maioria da população da Capital como fiéis) Marcus não teria ganho com só 1,54% dos votos válidos.
Fonte:  Jornal A Gazeta/Luiz Carlos

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