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quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

'SÓ ME TIREM DAQUI QUANDO ESTIVER DESMAIADO', DIZ DIVULGADOR DA TELEXFREE ACORRENTANDO NO FÓRUM

A novela que cerca a liberação das atividades da empresa Ympactus (que atuava no Brasil sob o nome fantasia Telexfree), impedida de atuar por causa da suspeita de ser uma pirâmide financeira, ganha novo capítulo.
É que o radialista Aerci Areal OLM, vindo da cidade de Chapecó, município de Santa Catarina, há 3.573 km de Rio Branco, está realizando um ato de protesto em frente ao Fórum Barão do Rio Branco, região central da capital.
Segundo ele, o objetivo não é, a curto prazo, a liberação das atividades da empresa no país: o que ele deseja é a liberação dos investimentos daqueles que não tiveram lucro ou retorno com a empresa.
Ele conta ao jornalismo da ContilNet que fez um financiamento no banco e investiu R$ 35 mil na empresa. Como se tratava de 11 contas, com um retorno mensal de R$ 800, em um ano Aerci ganharia em torno de R$ 105 mil (R$ 8.800 por mês).
Aerci está acorrentado em frente ao fórum e, segundo ele, o ato teve hora para começar, às 7 da manhã, mas não tem hora para acabar.
“Em primeira instância, agradecemos a oportunidade de estarmos aqui. Nós temos um propósito, que é o de tocar o coração das pessoas que são responsáveis pelo caso. São pessoas com muito poder, e com uma assinatura resolveriam os problemas de muitas pessoas”, conta, sobre o ato.
Aerci conta também sobre os desafios da viagem até o Acre e fala da realização de uma campanha na internet para conseguir donativos para sua vinda.
“Para estarmos aqui, tivemos muitos desafios; moramos mais ou menos a mais de 3.000 quilômetros de distância daqui de Rio Branco, e nós fizemos uma campanha na internet pedindo auxílio literal - e não me envergonho disto -, e tivemos muitos depósitos na importância de R$ 1. Acabamos por perceber que existem muitas pessoas na zona de desespero e que ainda assim encontraram forças para nos auxiliar, mesmo na importância de R$ 1”.
 Em virtude de toda a repercussão que já ronda o ato de Aerci, ele afirma que seu objetivo não é atrapalhar as investigações.
“Nós não queremos intervir nos trâmites da Justiça; se é necessário continuar o processo, que assim continue. O que nós queremos é que os valores do povo que investiu 1, 2 ou 3 semanas antes do bloqueio sejam reavidos”.
Ele conta que “muitos se desfizeram de casas e bens”, e cita seu exemplo, já que fez um financiamento em um banco para investir na empresa. Agora, o que resta a Aerci é honrar seus compromissos com o banco, como ele mesmo conta.
“Eu, particularmente, por exemplo, fiz um financiamento no banco, porque parecia óbvio: com o fruto de muito trabalho você seria recompensado”.
Sobre a ordem de parada do ato, Aerci é categórico.
“Vocês [apontado para as pessoas que o acompanham] só destravem os quatro cadeados se eu estiver desmaiado”.

A expectativa é grande em torno do manifesto realizado por Aerci. Informações dão conta de que investidores de outras localidades do Brasil já estão se dirigindo ao Acre para reforçar o ato.
Fonte: Contilnet

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