O governo do Acre anunciou no
último dia 16 a suspensão do pagamento de empréstimos consignados realizados
pelo Banco do Brasil por 120 dias, com o objetivo de beneficiar os servidores
públicos, em especial os que foram atingidos pela cheia do Rio Acre, e injetar
mais dinheiro na economia prejudicada pela cheia do Rio Madeira, em (RO), que
bloqueou a BR-364. O anúncio gerou dúvidas em alguns internautas e servidores
que procuraram o banco para solicitar a carência de quatro meses e não
conseguiram.
Nesta sexta-feira (2), o superintendente estadual do Banco do Brasil, Ingo
Kobarg, participará ao vivo no G1, após o telejornal Bom Dia Amazônia - edição
das 7h30. No programa, será abordado o tema da renegociação das dívidas dos
consignados. Os internautas podem enviar os questionamentos por meio de
comentários nesta matéria (na página do G1/AC) ou pelo e-mail: g1.ac@redeamazonica.com.br.
A funcionária pública Débora
Silva foi uma das que buscou o benefício na semana passada, mas foi impedida de
realizar o procedimento. "O que está sendo divulgado é que você pode
suspender o pagamento durante quatro meses. Só que, no Banco do Brasil, para
fazer isso é preciso ter margem, e eu não tenho. Então não vai haver suspensão
de pagamento, vai ser feito um refinanciamento e isso não ficou claro",
afirma.
Procurada pelo G1, a secretária de Estado da Gestão Administrativa (SGA), Flora Valladares, que participou da reunião com representantes do Banco do Brasil para definir as regras que deveriam gerir a negociação, afirmou, por meio da assessoria, que não iria se pronunciar sobre o assunto. Ela alegou indisponibilidade na agenda e informou que todas as informações sobre o assunto seriam dadas pelo representante do Banco do Brasil.
O superintendente do BB, Ingo Kobarg afirma que a intenção da medida não era simplesmente postergar financiamentos, mas reativar a economia diante de uma situação calamitosa em que se encontrava o Acre, durante a cheia. Ele esclarece que quem não possui margem consignável ou tem alguma restrição ao crédito não vai conseguir a chamada 'pula parcela'. "Banco nenhum consegue fazer uma nova operação com o cliente com restrição. Mas esses que não têm condições não terão prejuízo nenhum. Continuam pagando normalmente", garante.
Aqueles que têm possibilidade de renegociar a dívida, precisam ficar atentos aos juros. "Em 50% dos casos, o servidor pode realizar a renovação do empréstimo pelo mesmo saldo, ganhar os quatro meses de carência e pagar, pelo empréstimo novo, juros menores do que o contratado anteriormente, podendo até 'pegar um troco'. Por outro lado, nos outros 50% dos casos, o juros é maior. É preciso comparar e saber se vale a pena", explica.
Ainda segundo Kobarg, em seis dias úteis, 1.100 operações de renovação foram realizadas. Destas, 30% dos clientes já haviam atingido o teto da margem, ou apresentavam alguma restrição e não puderam realizar o procedimento. A adesão pelos que não possuem restrição poderá ser feita até o dia 30 de junho.
Procurada pelo G1, a secretária de Estado da Gestão Administrativa (SGA), Flora Valladares, que participou da reunião com representantes do Banco do Brasil para definir as regras que deveriam gerir a negociação, afirmou, por meio da assessoria, que não iria se pronunciar sobre o assunto. Ela alegou indisponibilidade na agenda e informou que todas as informações sobre o assunto seriam dadas pelo representante do Banco do Brasil.
O superintendente do BB, Ingo Kobarg afirma que a intenção da medida não era simplesmente postergar financiamentos, mas reativar a economia diante de uma situação calamitosa em que se encontrava o Acre, durante a cheia. Ele esclarece que quem não possui margem consignável ou tem alguma restrição ao crédito não vai conseguir a chamada 'pula parcela'. "Banco nenhum consegue fazer uma nova operação com o cliente com restrição. Mas esses que não têm condições não terão prejuízo nenhum. Continuam pagando normalmente", garante.
Aqueles que têm possibilidade de renegociar a dívida, precisam ficar atentos aos juros. "Em 50% dos casos, o servidor pode realizar a renovação do empréstimo pelo mesmo saldo, ganhar os quatro meses de carência e pagar, pelo empréstimo novo, juros menores do que o contratado anteriormente, podendo até 'pegar um troco'. Por outro lado, nos outros 50% dos casos, o juros é maior. É preciso comparar e saber se vale a pena", explica.
Ainda segundo Kobarg, em seis dias úteis, 1.100 operações de renovação foram realizadas. Destas, 30% dos clientes já haviam atingido o teto da margem, ou apresentavam alguma restrição e não puderam realizar o procedimento. A adesão pelos que não possuem restrição poderá ser feita até o dia 30 de junho.
Fonte: G1/Acre
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