Os servidores do Instituto de Defesa
Agropecuária e Florestal do Estado do Acre (IDAF) emitiram uma Nota de Repúdio
nesta semana, manifestando insatisfação diante das recentes alterações
legislativas que, segundo eles, impactam negativamente a atuação do órgão e
fragilizam as políticas públicas de defesa agropecuária. A categoria critica a
falta de diálogo prévio por parte do governo e alerta para os riscos que essas
decisões podem trazer à sociedade acreana.
De acordo com o documento, as mudanças
comprometem a autonomia técnica e operacional do IDAF, podendo acarretar
prejuízos significativos para a defesa agropecuária no Estado. “A ausência de
discussão com os servidores e especialistas área vai de encontro aos princípios
de transparência e participação, que são fundamentais para a construção de
políticas públicas eficazes”, afirmaram os servidores na nota.
Um dos pontos mais criticados é a
possibilidade de substituição de cargos de chefia e direção ocupados por
servidores efetivos por cargos comissionados, que não exigem qualificação
técnica. Segundo os servidores, essa medida pode comprometer a qualidade e a eficiência
dos serviços prestados pelo órgão, além de abrir margem para a politização de
funções estratégicas.
A Nota de Repúdio também reforça a
importância do IDAF na proteção do patrimônio agropecuário e florestal do Acre.
Os servidores destacam que a atuação do instituto é essencial para garantir a
sanidade animal e vegetal, o combate a pragas e doenças, além da preservação
ambiental, elementos cruciais para a segurança alimentar e o desenvolvimento
sustentável do Estado.
“Conclamamos as autoridades competentes
e a sociedade civil organizada a se posicionarem em defesa do fortalecimento do
IDAF e da valorização dos seus servidores. Nosso compromisso é com a segurança
agropecuária, a proteção ambiental e a qualidade dos serviços prestados à
população”, finaliza a nota.
Até o momento, o governo do Estado não
se manifestou oficialmente sobre as críticas e os questionamentos apresentados
pelos servidores do IDAF. A expectativa agora é de que o tema seja amplamente
debatido nas esferas competentes, visando garantir a integridade das políticas
públicas e a eficiência dos serviços agropecuários no Acre.
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Matéria: Acre68.com