domingo, 24 de fevereiro de 2013

FEIJÓ: COMISSÃO DE VEREADORES FAZEM VISITA AO CENTRO SÓCIOEDUCATIVO.

Abandono, celas superlotadas, falta de profissionais, atraso em aluguel. É assim, em situação precária, que funciona o Centro Sócioeducativo do Estado, no município de Feijó.
O descaso foi constatado durante visita de uma comissão de vereadores do município ao prédio do órgão.
As dificuldades de estrutura da unidade começam pela internação. As celas com capacidade para oito reeducandos estariam abarrotadas, com até 13 menores.
A área de esportes está abandonada e tomada pelo mato. A piscina, que até o ano passado era usada pelos menores, há meses não passa por uma limpeza.  Com a água suja e, totalmente, contaminada o local é um criadouro do mosquito da dengue.
Ainda segundo denúncias, o número de servidores na unidade é insuficiente. Falta até psicólogo, profissional de extrema importância num centro destinado a atender reeducandos.
“É um descaso total. Lá ta um matagal só. Vamos procurar junto à prefeitura ajudar para fazer a limpeza do local”, disse a vereadora Matilde (PSDB).
E para completar a série de descaso, o governo está com uma dívida do aluguel do prédio no valor de R$ 60 mil, e não há previsão de pagamento.
Direção do Ise nega abandono, mas admite atraso no aluguel
Através de sua assessoria de Imprensa o Instituto Sócioeducativo negou superlotação nas celas, falta de servidores e prédio abandonado, mas admitiu atraso no aluguel da instituição.
Ainda segundo a assessoria, o Instituto Sócioeducativo irá funcionar em uma sede própria, num prédio que é construído pelo governo do Estado na cidade.
“O Ise espera um repasse do governo federal para inaugurar as novas instalações no município”, disse a assessora de imprensa do órgão, Brenna Amancio.
Apesar das imagens que comprovam o terreno tomado pelo mato, a direção do Instituto Sócioducativo diz que o terreno “é limpo sempre,”. Já a piscina foi realmente abandonada. Mas para o Instituto “isolada”.
Sobre a insuficiência de servidores e lotação das celas, o órgão informou que há servidores suficientes para atender a quantidade de menores.
“É um uma das unidades mais tranqüilas do instituto no estado. Não existe superlotação. São poucos adolescentes por celas”, completou a assessora.
Fonte: Jornal Ac24horas

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