Os crimes dos quais vem sendo
acusado não é uma novidade na vida do empresário e colunista social Osmir
D’Albuquerque Lima Neto, 42 anos. Osmir Neto possui um histórico de crimes
sexuais contra menores e adolescentes, inclusive, já foi condenado há 32 anos
de prisão pela prática criminosa.
Em meados do ano 2000, Osmir Neto
foi denunciado por crimes de pedofilia e teve prisão preventiva decretada pela
26ª Vara Criminal do Rio de Janeiro. O colunista social foi acusado de seduzir
menores em estúdios fotográficos. Em 1996, Neto criou a revista Quick New York
Magazine, onde estampava fotos de crianças que iam aos seus estúdios, em
Botafogo e Ipanema, atraídas pela proposta de que se tornariam modelos, além
das fotos o acusado lançou vídeos, que eram negociados até em bancas de
jornais. As vítimas eram atraídas pelo colunista em Shoppings Centers da
cidade.
Quando soube da decisão judicial,
Osmir Neto, que também foi acusado de fazer parte de um esquema de pedofilia na
internet, fugiu para os Estados Unidos, ficando foragido por cerca de um ano.
Em 2001 o acusado retornou ao País quando foi preso no Estado do Pará. Os
policiais civis da capital paraense deram voz de prisão a Osmr Neto em um
apartamento do Hilton Hotel, no centro de Belém, onde ele estava hospedado.
Em fevereiro de 2003, o juiz
Marco Couto, da 26ª Vara Criminal do Rio de Janeiro condenou o colunista
social, a 32 anos de prisão por seduzir menores em estúdios fotográficos. Osmir
Neto criou, em 1996, a revista Quick New York Magazine, onde estampava fotos de
crianças que iam aos seus estúdios, em Botafogo e Ipanema, atraídas pela
proposta de que se tornariam modelos, além das fotos o acusado lançou vídeos,
que eram negociados até em bancas de jornais. As vítimas eram atraídas pelo
colunista em Shoppings Centers da cidade. O colunista social cumpriu pena no
Presídio Hélio Gomes, na cidade do Rio de Janeiro.
Na época dos fatos o juiz Marco
Couto destacou que em algumas fotos, as crianças apareciam puxando a saia para
baixo e em poses sensuais, demonstrando constrangimento.
Durante a audiência em que Osmir
Neto alegou que não sabia que as moças eram menores, mas o juiz não aceitou as
alegação, já que algumas vitimas tinham 11 ou 12 anos.
Quando retornou ao Acre, há cerca
de cinco anos, Osmir Neto criou a Orion Produções instalada no sétimo andar do
Centro Empresarial Rio Branco, região central da capital acreana, com o
objetivo “revelar” talentos para o mundo fashion e para produções culturais.
Bem relacionado e com as portas
abertas no meio das altas rodas da sociedade, Osmir Neto enveredou pelo
colunismo social, ganhado destaque e atraindo a atenção de crianças e
adolescentes, que sonhavam com a profissão de modelo fotográfico ou de
passarela. Segundo funcionários do prédio comercial onde funcionava o
escritório da empresa do colunista social, que também usava o local como
apartamento, diariamente dezenas de adolescentes visitavam o escritório da
produtora.
Assim como na capital fluminense,
Osmir Neto criou no Acre a revista Chique, que em suas edições abordava
matérias com temas que variavam da culinária ao turismo estadual e claro, o
mundo da moda acreana.
Era com essa “ferramenta”, a
revista, que o colunista usava para convencer as vítimas a ceder aos seus
desejos sexuais.
Na tarde de quarta-feira, 3 de
julho de 2013, dez anos depois de sua condenação, Osmir Neto foi preso mais uma
vez pelos mesmos crimes, estupro, estupro de vulnerável e violação sexual
mediante fraude. De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, 19
vítimas, candidatas a modelo, foram abusadas pelo colunista social.
As investigações, que culminaram
com a prisão do empresário, teve a duração de três anos e durante todo o
período os investigadores colheram provas suficientes que embasaram o pedido de
prisão e a decisão judicial.
Osmir Neto foi encaminhado ao
presídio estadual Francisco D’Oliveira Conde, no início da noite de
quarta-feira, após prestar depoimento na sede da Divisão de Investigações
Criminais (DIC), da Polícia Civil.
Fonte: Jornal Ac24horas
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