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quinta-feira, 4 de julho de 2013

OSMIR NETO: UM HISTÓRICO DE CRIMES SEXUAIS

Os crimes dos quais vem sendo acusado não é uma novidade na vida do empresário e colunista social Osmir D’Albuquerque Lima Neto, 42 anos. Osmir Neto possui um histórico de crimes sexuais contra menores e adolescentes, inclusive, já foi condenado há 32 anos de prisão pela prática criminosa.
Em meados do ano 2000, Osmir Neto foi denunciado por crimes de pedofilia e teve prisão preventiva decretada pela 26ª Vara Criminal do Rio de Janeiro. O colunista social foi acusado de seduzir menores em estúdios fotográficos. Em 1996, Neto criou a revista Quick New York Magazine, onde estampava fotos de crianças que iam aos seus estúdios, em Botafogo e Ipanema, atraídas pela proposta de que se tornariam modelos, além das fotos o acusado lançou vídeos, que eram negociados até em bancas de jornais. As vítimas eram atraídas pelo colunista em Shoppings Centers da cidade.
Quando soube da decisão judicial, Osmir Neto, que também foi acusado de fazer parte de um esquema de pedofilia na internet, fugiu para os Estados Unidos, ficando foragido por cerca de um ano. Em 2001 o acusado retornou ao País quando foi preso no Estado do Pará. Os policiais civis da capital paraense deram voz de prisão a Osmr Neto em um apartamento do Hilton Hotel, no centro de Belém, onde ele estava hospedado.
Em fevereiro de 2003, o juiz Marco Couto, da 26ª Vara Criminal do Rio de Janeiro condenou o colunista social, a 32 anos de prisão por seduzir menores em estúdios fotográficos. Osmir Neto criou, em 1996, a revista Quick New York Magazine, onde estampava fotos de crianças que iam aos seus estúdios, em Botafogo e Ipanema, atraídas pela proposta de que se tornariam modelos, além das fotos o acusado lançou vídeos, que eram negociados até em bancas de jornais. As vítimas eram atraídas pelo colunista em Shoppings Centers da cidade. O colunista social cumpriu pena no Presídio Hélio Gomes, na cidade do Rio de Janeiro.
Na época dos fatos o juiz Marco Couto destacou que em algumas fotos, as crianças apareciam puxando a saia para baixo e em poses sensuais, demonstrando constrangimento.
Durante a audiência em que Osmir Neto alegou que não sabia que as moças eram menores, mas o juiz não aceitou as alegação, já que algumas vitimas tinham 11 ou 12 anos.
Quando retornou ao Acre, há cerca de cinco anos, Osmir Neto criou a Orion Produções instalada no sétimo andar do Centro Empresarial Rio Branco, região central da capital acreana, com o objetivo “revelar” talentos para o mundo fashion e para produções culturais.  
Bem relacionado e com as portas abertas no meio das altas rodas da sociedade, Osmir Neto enveredou pelo colunismo social, ganhado destaque e atraindo a atenção de crianças e adolescentes, que sonhavam com a profissão de modelo fotográfico ou de passarela. Segundo funcionários do prédio comercial onde funcionava o escritório da empresa do colunista social, que também usava o local como apartamento, diariamente dezenas de adolescentes visitavam o escritório da produtora.
Assim como na capital fluminense, Osmir Neto criou no Acre a revista Chique, que em suas edições abordava matérias com temas que variavam da culinária ao turismo estadual e claro, o mundo da moda acreana.
Era com essa “ferramenta”, a revista, que o colunista usava para convencer as vítimas a ceder aos seus desejos sexuais.
Na tarde de quarta-feira, 3 de julho de 2013, dez anos depois de sua condenação, Osmir Neto foi preso mais uma vez pelos mesmos crimes, estupro, estupro de vulnerável e violação sexual mediante fraude. De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, 19 vítimas, candidatas a modelo, foram abusadas pelo colunista social.
As investigações, que culminaram com a prisão do empresário, teve a duração de três anos e durante todo o período os investigadores colheram provas suficientes que embasaram o pedido de prisão e a decisão judicial.

Osmir Neto foi encaminhado ao presídio estadual Francisco D’Oliveira Conde, no início da noite de quarta-feira, após prestar depoimento na sede da Divisão de Investigações Criminais (DIC), da Polícia Civil.
Fonte: Jornal Ac24horas

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