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sábado, 7 de setembro de 2013

CRIME OU ACIDENTE?

A tragédia ocorrida na noite de quinta-feira (05) na cidade de Epitaciolândia, no Bairro José Hassem, por volta das 20 horas parece ter reviravoltas.
Primeira versão: A adolescente Thayne de apenas doze anos de idade chegou da escola por volta das 17:30 e teria ido procurar seu cachorro no quintal de chão batido do vizinho. Perto da cerca existe uma fossa que tinha uma cobertura que não aguentou seu peso e provavelmente teria caído, talvez um pedaço do concreto tenha ficado por cima e levando para o fundo, causando sua morte por afogamento na água preta da fossa.
O animal ficou latindo por algum tempo até alguém ouvir e o retirar sem desconfiar que a menina estava lá dentro.
Somente depois de algum tempo, coisa de umas duas horas, a mãe e familiares deram por falta da criança e passaram a procurar pela vizinhança.
Com o passar do tempo e preocupados, lembraram-se do episódio do cachorro e resolveram fazer uma busca pelo quintal e viram a sandália dentro da fossa.
Com um pedaço de bambu, perceberam que algo havia dentro da fossa em aproximadamente três metros de profundidade, foi quando chamaram os socorristas do Corpo de Bombeiro e encontraram o corpo da criança já sem vida.
Reviravolta no caso: Laudo confirma que a adolescente foi morta por estrangulamento e não afogada, como se imaginava no primeiro momento.
O caso sobre a morte da criança de doze anos, Thayne Souza Oliveira, tomou outro rumo após os exames finais realizados no Instituto Médico Legal – IML. Segundo foi relatada, a vítima não morreu por afogamento natural ao cair na fossa.
A causa da morte teria sido por asfixia mecânica (estrangulamento), e somente depois, o corpo foi jogado dentro da fossa, juntamente com o cachorro que foi resgatado por dois homens, mas, não perceberam que havia um corpo sob a água negra da fossa.
O caso que agora passa a ser caracterizado como homicídio, tem a responsabilidade do delegado titular do Município, Sérgio Lopes. Que por sua vez, iniciou as investigações ouvindo os envolvidos desde o salvamento do cão, até a retirada do corpo da fossa.
Por medida de segurança, o proprietário da casa, o ancião Ernesto José da Silva 78 anos, foi levado para a delegacia onde seria ouvido. Segundo ele, que se encontra abalado e chorando devido às acusações e suspeitas, se diz inocente diante de tudo.

Todas as hipóteses sobre o suposto homicídio da criança não serão descartadas até chegar aos envolvidos nesta tragédia que abalou os moradores do Bairro José Hassem. O prefeito André Hassem se sensibilizou com o caso e suspendeu as atividades alusivas ao dia 7 de Setembro.
Fonte: Contilnet

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