O Supremo Tribunal Federal (STF)
fez divulgar na segunda-feira, dia 5, a decisão de acórdão da 1ª Turma que
cassou os efeitos de liminar concedida em agravo de instrumento impetrado em
favor do prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner José Sales. Com a decisão, Sales
fica valendo a decisão anterior que o condenou à perda do mandato, suspensão
dos direitos políticos por oito anos e o cumprimento de pena de três anos e
meio de prisão por crime de peculato, que é aquele em que o servidor público se
apropria de bens da administração pública.
Advogados tentam último recurso na esperança de levar o caso até o dia 28 de
agosto, quando o processo prescreve. Eles têm até às 16 horas desta
quarta-feira, dia 7, para impetrar último recurso de caráter meramente
procrastinador na tentativa de permanecer no cargo do qual ele já deveria ter
sido afastado. O caso em que Vagner Sales está envolvido remonta ao tempo em
que ele era deputado estadual. Um amigo do prefeito disse que o próprio Vagner
Sales já vem se dando por vencido. Os advogados vão tentar à tarde um último
recurso, mas temem que o STF já nem receba o documento. Se isso acontecer,
significa então que Sales está definitivamente cassado e tem que passar o cargo
ao vice, Mazinho Santiago, também do PMDB.
Ao que tudo indica, está havendo mais uma tentativa de uma manobra que deu certo em maio, quando os vereadores não compareceram à Câmara Municipal, onde Sales tem maioria, para receber a notificação judicial que declarava extinto o mandato do prefeito, por ordem do próprio STF. É que, enquanto o STF determinava a extinção do mandato, os advogados do prefeito tentavam, também no STF, uma liminar pedindo que fosse considerado um Agravo Instrumento, o que foi concedido pelo ministro Dias Tofolli. Um sinal da tentativa de uma nova manobra foi a saída, às pressas, de Cruzeiro do Sul para Rio Branco, do vereador Romário Tavares (PSDB), presidente da Câmara Municipal. Consta que o vereador não tem agenda oficial na Capital e sua ida a Rio Branco seria apenas estratégica para não receber documentos que determinem o afastamento definitivo de Vagner Sales da Prefeitura de Cruzeiro do Sul.
O que confirma o desânimo de Vagner Sales na luta para permanecer no cargo é a paralisia administrativa da segunda maior cidade do Acre. Nas ruas, carros oficiais do município não estão circulando. Serviços essenciais como coleta de lixo e tapa-buracos estão paralisados desde a tarde de ontem, quando surgiram as primeiras informações de que a perda do mandato do prefeito é uma questão de tempo.
Ao que tudo indica, está havendo mais uma tentativa de uma manobra que deu certo em maio, quando os vereadores não compareceram à Câmara Municipal, onde Sales tem maioria, para receber a notificação judicial que declarava extinto o mandato do prefeito, por ordem do próprio STF. É que, enquanto o STF determinava a extinção do mandato, os advogados do prefeito tentavam, também no STF, uma liminar pedindo que fosse considerado um Agravo Instrumento, o que foi concedido pelo ministro Dias Tofolli. Um sinal da tentativa de uma nova manobra foi a saída, às pressas, de Cruzeiro do Sul para Rio Branco, do vereador Romário Tavares (PSDB), presidente da Câmara Municipal. Consta que o vereador não tem agenda oficial na Capital e sua ida a Rio Branco seria apenas estratégica para não receber documentos que determinem o afastamento definitivo de Vagner Sales da Prefeitura de Cruzeiro do Sul.
O que confirma o desânimo de Vagner Sales na luta para permanecer no cargo é a paralisia administrativa da segunda maior cidade do Acre. Nas ruas, carros oficiais do município não estão circulando. Serviços essenciais como coleta de lixo e tapa-buracos estão paralisados desde a tarde de ontem, quando surgiram as primeiras informações de que a perda do mandato do prefeito é uma questão de tempo.
Fonte: Jornal O Rio Branco
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