Aconteceu na manhã de
quarta-feira, 25, uma grande assembleia com os servidores da educação municipal
com o intuito de deliberarem sobre algumas atitudes tomadas por parte do poder
público do município, onde contou com a presença maciça dos gestores, coordenadores,
professores, funcionários da educação e ainda com 09 (nove) dos 11 (onze)
vereadores de Tarauacá, sendo que a ausência do vereador Roberto Freire se deu
por motivo de doença e a do vereador Ezí Aragão por motivos pessoais, no
entanto, assim como os demais, ambos declararam apoio irrestrito ao que a
categoria decidir.
Assim, a categoria se manifestou negativamente diante das últimas decisões da administração relacionada aos servidores municipais, onde deliberaram por uma possível radicalização caso os “donos do Município” resolvam realmente fazer aquilo que possa prejudicar os servidores.
Veja abaixo algumas dessas atitudes que causaram revoltas a todos os profissionais da educação:
Ø FUNCIONÁRIOS DE APOIO TRABALHANDO DOIS PERÍODOS: Enquanto o SINDICATO caminhava para uma negociação de redução de carga horária de trabalho dos servidores de apoio de 40 para 30 horas/semanais, como já fizeram os municípios de Feijó e Cruzeiro do Sul, a Secretaria de Educação resolveu colocar os mesmos para trabalharem dois períodos sem qualquer conversa com a categoria ou aumento salarial.
Ø PULO DE LETRA: O mês de maio seria a data em que os servidores municipais realizariam o “pulo de letra”, todavia, a administração foi enrolando, dizendo que pagaria retroativo no mês de setembro, muito embora a categoria não tenha aceitado, resolveu ver no que daria, o resultado foi o que já esperávamos, onde ao invés de pagar o aumento no mês de setembro retroativo a maio, resolveram pagar somente o mês de setembro, mais o pior de tudo é que houve reuniões para que os professores com nível superior que prestaram concursos com nível médio retornassem para a letra inicial, “A”, ou seja, quem esperaria um aumento até significativo, pois iriam para a letra “C”, agora iria perder dinheiro ao retornarem para a letra “A”.
Essas são somente algumas das situações levantadas na reunião, dentre muitas que estão causando revolta aos profissionais da educação.
Na assembleia, os vereadores foram unânimes em declarar apoio à categoria, enfatizando que os servidores deveriam ser melhores valorizados e não diminuídos seus vencimentos, pelo fato de serem os responsáveis pela formação dos cidadãos e enfrentarem problemas como, desrespeitos, violência e até trabalharem doentes para ajudarem na formação profissional e social da população.
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