Famílias não sabem mais a quem recorrer e ameaçam fechar BR |
15 famílias de baixa renda que habitam uma área no Bairro de Copacabana,
localizada em frente ao Hospital Dr. Sansão Gomes, estão vivendo um verdadeiro
pânico em suas vidas. São pais e mães de famílias que não dormem mais
direito com medo de que suas casas sejam arrastadas em decorrência de um problema
de erosão, que segundo eles, começou logo após a construção de uma rua pelo
Programa Ruas do Povo.
A terra cedeu e continua cedendo diariamente causando danos estruturais
nas residências. Os constantes deslizamentos se intensificam quando chove,
ficando evidente que essa é uma área de risco e não recomendável para ser
habitada. Até a estrutura do Hospital Regional e da sede do Deracre já começam
a ficar comprometidas, além do trecho da avenida Avelino Leal.
“Moramos
aqui há vários anos e nunca havíamos passado por esse problema. Não adianta vir
geólogo, bombeiro e outros, com seus laudos técnicos, pois, tudo começou após a
retirada de barro na área debaixo para a construção da rua pelo pessoal do ruas
do povo. Já fizemos uma dezena de cadastros, tiramos um monte de fotos da
gente, das casas e nosso problema não é resolvido e estamos aqui correndo o
risco de morrer. Só queremos um pedacinho de chão para construirmos nossas
casinhas e podermos viver sossegados”, disse uma moradora.
Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Depasa, Câmara de Vereadores e
Prefeitura, já estiveram no local, conversando com a comunidade desde o início
do ano e até agora os moradores continuam na mesma situação. Ainda de acordo
com os moradores a prefeitura do município se comprometeu em resolver o
problema até o mês de agosto e já estamos em setembro.
O grande medo da comunidade da área de risco é que já estamos próximos
ao período chuvoso. Quando chove é um pânico geral. A água entra nas casas
devido às infiltrações e ninguém dorme com medo de deslizamento. É uma situação
calamitosa.
Essas famílias precisam ser removidas com urgência antes que uma
tragédia aconteça. Não é possível que os poderes públicos dessa cidade e desse
estado vão esperar que aconteça o pior para poderem tomar providências. Esse é
um problema de toda a sociedade tarauacaense e da administração pública do
município.
No rádio, mulheres contam o drama para a comunidade |
PROTESTO À VISTA - O grupo de 15 famílias se organiza para fazer um protesto e
possivelmente fechar a BR 264, depois acampar na Prefeitura e na Câmara de
Vereadores do município até que as providências sejam tomadas.
Ontem, quinta feira, duas mães de família líderes da comunidade afetada
foram à Rádio Comunitária Nova Era FM e relataram para conhecimento da
população o verdadeiro drama que estão vivendo.
O presidente do Bairro Edefranlins (Dé) disse que já passou do prazo de
esperar pelo poder publico, agora é radicalizar.
Fonte: Blog do Accioly
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