Acontece nesta segunda-feira
(30), no auditório da Assembleia Legislativa (Aleac), a ultima reunião do ano
do Comitê dos 11 mil, proposta pelo presidente do Comitê deputado estadual Moisés
Diniz (PCdoB). A reunião contou com a participação do presidente da Ordem dos
Advogados do Brasil (OAB), seccional Acre, Marcos Vinicius Jardim, Procurador
Adjunto da Procuradoria Geral do Estado (PGE), David Laerte e representantes de
entidades de classe, além dos parlamentares estaduais, Geraldo Pereira (PT),
Toinha Vieira (PSDB), Astério Moreira (PT), Marileide Serafim (PSL), Eduardo
Farias (PCdoB) e Manoel Moraes (PSB).
O parlamentar iniciou a reunião
agradecendo o emprenho e apoio das entidades e, sobretudo da imprensa acreana
que durante todo ano de 2013 deu visibilidade a luta do Comitê em defesa da
manutenção dos empregos dos 11 mil servidores públicos ameaçados de demissão.
“Essa reunião de hoje tem o
objetivo de agradecer o apoio e emprenho de cada um que está aqui nesta luta e
que não é fácil, agradecer principalmente a imprensa que apoiou esta causa e
que compreendeu que antes de ser uma questão jurídica é uma questão humana”,
declarou Diniz.
O presidente do Sindicato dos
Políciais Civis do Acre (Sinpol), Itamir Alisson enalteceu o trabalho de Moisés
Diniz diante da presidência do Comitê destacando o movimento realizado pelos
servidores. Alisson aproveitou o momento para destacar a situação de cerca de
500 policiais civis que estão com suas promoções atrasadas e fez apelo. “Se são
servidores públicos que tenham seus direitos garantidos. A alegação para que
estes servidores não sejam promovidos é que estão em situação irregular, mas o
mais grave é que ano passado promoveram servidores com situação mais grave, e
por isso peço aos nossos legisladores que olhem com mais atenção para os nossos
policiais, que se tivessem seus direitos garantidos já estavam em via de
aposentadoria”, destacou o sindicalista.
O deputado petista Geraldo
Pereira, afirmou que a situação não é só de 11 mil, mas de mais de 30 mil
pessoas, que serão atingidas diretamente com a demissão. Pereira disse ainda
que o Brasil precisa reconhecer esse problema que se mantido, trará grandes prejuízos
para o Acre e pede oração para que os membros do Comitê tenham força para levar
a luta adiante.
“O Moisés tem realizado um
excelente trabalho nesse comitê, que não está representando apenas 11 mil, mas
representando mais de 30 mil, já que atingirá diretamente toda a família desses
servidores. O Brasil tem que reconhecer esse problema, que proporcionalmente é
mais prejudicial para o Estado do Acre do que para São Paulo, por exemplo.
Temos que ficar em oração para que Deus dê força para esse comitê que está
buscando uma solução para essa situação”, disse Pereira.
Fonte: Jornal Ac24horas
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