A denúncia de que agentes de
polícia estariam abastecendo as viaturas de uma delegacia de Rio Branco com
dinheiro do próprio bolso desencadeou uma série de novas revelações sobre o
suposto sucateamento da instituição em todo Acre. Os problemas vão desde a falta
de material de expediente e combustível até a deficiência do quadro de agentes
para atender as ocorrências nas cidades do interior do estado.
O presidente do Sindicato dos
Policiais Civis do Acre (Sinpol), Itamir Alisson revelou que a situação das delegacias
de polícia é critica. “Já há alguns meses, recebemos queixas de profissionais
da Polícia Civil que reclamam de falta de material incluindo: copos
descartáveis, tinta de impressora, papel e até água para beber”. Alisson falou
ainda do problema da falta de combustível para abastecer os veículos, nas
delegacias.
Segundo o sindicalista, o
racionamento no abastecimento das viaturas, destacado na reportagem de
ac24horas, “faz-se comum há algum tempo. Houve uma redução drástica na cota de
algumas unidades policiais. Tal redução prejudica o trabalho policial e não se
justifica, principalmente, considerado a crescente demanda, pois o combustível
é utilizado para efetivação de diligencias policial”, enfatiza.
No interior, de acordo com o presidente do Sinpol, as dificuldades são ainda maiores, agravadas pela distância. Itamir Alisson afirma que muitos municípios dependem do despacho de material por parte do setor responsável em Rio Branco. Estas dificuldades teriam sido constatadas pelo sindicato, que há cerca de dois meses realizou inspeções em algumas unidades do interior, confirmando os problemas.
“A delegacia itinerante zerou os inquéritos de homicídio em Tarauacá. O delegado Robert relatou todos e encaminhou ao Ministério Público”, destaca Farias, que negou ainda, que exista falta de material de expediente, nas delegacias. “Desconheço a falta de qualquer tipo de material de expediente”.
“A delegacia itinerante zerou os inquéritos de homicídio em Tarauacá. O delegado Robert relatou todos e encaminhou ao Ministério Público”, destaca Farias, que negou ainda, que exista falta de material de expediente, nas delegacias. “Desconheço a falta de qualquer tipo de material de expediente”.
Emylson Farias falou ainda, da questão d abastecimento das viaturas. De acordo com o secretário, a instituição precisa se adequar a um momento de contenção de despesas, que está acontecendo nas instituições do Estado. O secretário acrescenta que a medida é administrativa, para que o combustível seja usado apenas para atender as necessidades da Polícia Civil.
“Realmente, nós promovermos um
reequilíbrio. A cota de combustível foi colocada em todas as unidades de Polícia
Civil do Estado. Ninguém vai deixar de fazer uma diligência por falta de
combustível. O agente faz, extrapola a cota e, depois justifica porque
extrapolou. É uma medida reacional e administrativa, para que se usa o
combustível para uso policial”, finaliza Farias.
Fonte: Jornal Ac24horas
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