A Polícia Civil do Distrito
Federal prendeu nesta segunda-feira (19) no Gama um homem de 34 anos suspeito
de abusar sexualmente da filha de oito anos de idade. Jair dos Santos Rego é
separado da mãe da menina há mais de cinco anos e teria cometido os abusos
durante as visitas da filha a sua casa nos fins de semana.
O suspeito negou as acusações.
"Não fiz nada disso. Não tenho nada a declarar, sou inocente",
afirmou o suspeito. De acordo com a delegada da Delegacia da Criança e do
Adolescente Scheyla Cristina Santos, a investigação partiu de uma denúncia feita
pela mãe da criança. A menina relatou ter sofrido ameaças do pai.
A delegada também informou que a
menina fez exame de atos libidinosos no Instituto Médico Legal, mas que não é
possível comprovar os abusos porque não houve penetração. Familiares da criança
relataram à polícia que, enquanto era casado com a mãe da menina, o suspeito
teria abusado da ex-sogra e de duas ex-cunhadas, também sem penetração.
Todos os depoimentos, além da
declaração da criança, são provas. O exame do IML não confirma o abuso, mas
isso não é tudo, pois ato libidinoso não deixa vestígio"
Delegada Scheyla Cristina Santos
"Todos os depoimentos, além
da declaração da criança, são provas. O exame do IML não confirma o abuso, mas
isso não é tudo, pois ato libidinoso [sem penetração] não deixa vestígio",
afirmou Scheyla. Ainda de acordo com a delegada, os abusos teriam sido
cometidos desde quando a menina tinha três anos. A tia da criança, que não quis
ser identificada, disse que os abusos ocorreram entre o início deste ano e
julho.
A delegada informou que o irmão
menor da menina chegou a relatar à família em 2010, quando ele tinha três anos,
que havia sofrido abusos do pai. "A minha sobrinha contou exatamente [como
acontecia]. Não tem como uma criança inventar. Ela passava o dia na casa dos avós
e à noite, quando o pai chegava bêbado, ele colocava a mão na boca dela e dizia
que, se ela contasse dos abusos, ficaria sem ele", disse a tia.
O homem foi preso em casa
preventivamente com mandado judicial após cerca de dois meses de investigação
da polícia. Caso seja condenado, ele pode pegar entre oito e quinze anos de
prisão por estupro de vulnerável. O suspeito não resistiu à prisão.
Fonte: G1.com/DF
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