Depois de
entrar num embate sobre os ataques ao líder do PDT no Acre e deixar claro que
não admite desrespeito ao presidente estadual do seu partido, Luiz Tchê, o
deputado estadual Jesus Sérgio reclamou da situação de abandono quanto a não
fiscalização de cargas ao longo da BR-364, especificamente nos trechos entre
Feijó, Tarauacá e Cruzeiro do Sul.
Em seu
discurso, na manhã desta terça-feira, 15, Jesus Sérgio apresentou indicação
ao Executivo, a fim de que sejam retomadas as fiscalizações de caminhões que
trafegam com peso acima do permitido. Tal condição tem contribuído para permanente
deterioração da estrada, enquanto que toda a infraestrutura encontra-se
abandonada, bem como as balanças em desuso.
Na
indicação, o parlamentar sugere que seja celebrado um Convênio entre Governo do
Estado – via Deracre – e o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte
(DNIT), a fim de “evitar que o trabalho de recuperação a ser executado nos 147
quilômetros não venha a ser em vão e os recurso públicos já liberados não sejam
aplicados de forma inadequada, pois se faz necessária a urgente fiscalização
quanto ao limite de carga de caminhões que trafegam nos trechos considerados
críticos”, destacou Jesus Sérgio.
Por fim, o
deputado lamentou não ter assinado a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)
que tinha como objetivo investigar a aplicação dos recursos geridos pelo
Governo do Estado. Ele questionou a informação recebida pelo DNIT relativa ao
uso de insumos, como barro, considerados inadequados para o aterramento da
estrada, o que ocasionou a rápida deterioração de alguns trechos.
“Ao saber, hoje,
que o poder público utilizava material não adequado para região lamento o fato
de não ter assinado a CPI proposta nesta Casa. Utilizar material impróprio
implica não somente na má administração dos recursos públicos, mas também em
prejuízos à população que depende daquela BR. Deixo aqui outro questionamento:
onde estão os funcionários que antes eram lotados para executarem os trabalhos
de medição e peso de cargas na BR- 364? O governo precisa se posicionar e
resolver essa questão para que seja retomada a urgente fiscalização de pesos e
limites de cargas naquela região”, finalizou.
Assessoria
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