O pastor Marco Feliciano (PSC-SP)
publicou um vídeo comentando a repercussão da aprovação do projeto apelidado
como “cura gay”, e afirmou que a maneira como a mídia tem tratado o assunto.
Feliciano disse que o apelido
dado pela mídia juntamente com os ativistas gays é uma distorção da proposta
feita pelo deputado João Campos (PSDB-GO), autor do projeto. “Isso pra mim é
desonestidade intelectual”, acusou o pastor.
Segundo o presidente da Comissão
de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), João Campos propôs o PDC 234/2011 por
ouvir queixas de psicólogos contra a resolução do Conselho Federal de
Psicologia (CFP), que limita a atuação dos profissionais da área no tema.
“Não existe ‘cura gay’ porque
homossexualidade não é doença. Fique isso aqui bem claro”, disse Feliciano, que
contra-atacou as acusações de preconceito, dizendo que o termo “cura” foi usado
apenas pelo CFP no parágrafo único do artigo 3º de sua resolução.
O pastor mencionou ainda que como
o tema homossexualidade ainda não é consenso entre os estudiosos do mundo
inteiro na área de psicologia, a determinação do CFP de proibir a discussão do
assunto e o pronunciamento de profissionais da área sobre a questão é
inconstitucional.
Marco Feliciano se exaltou quando
comparou a “maldade” da mídia ao criar apelidos para projetos de lei que tenham
relação com temas ligados aos Direitos Humanos, como o projeto chamado de
Estatuto do Nascituro, que cria leis de proteção ao feto, apelidado de “bolsa
estupro”.
O parlamentar ressaltou ainda que
a Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) era uma “comissão vazia” antes
de sua posse, e que sua iniciativa de colocar o PDC 234/2011 (apelidado de
“cura gay”) para votação se deu porque ele era o único projeto em tramitação na
comissão que tinha “relatoria pronta”, indispensável para que seja dado
andamento.
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