Policial envia
fotos de carro da polícia abandonados em terreno/Foto: Arquivo Pessoal
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O esforço da
Polícia Militar (PM) em garantir a ordem e a segurança no município de Tarauacá
não está sendo fácil. Na noite de quinta-feira (15) uma casa e um carro foram
incendiados por supostos criminosos ligados a facções criminosas no Acre.
Viaturas com problemas mecânicos, falta de armamento e um batalhão sucateado
são alguns dos diversos motivos de reivindicação dos agentes responsáveis pela
segurança da cidade.
O município
de Tarauacá, que fica a 409 quilômetros da capital Rio Branco, conta com uma
população de cerca de 38 mil habitantes e um efetivo da PM com 75 homens. Um
efetivo que é considerado insuficiente para combater a violência na região,
segundo policiais que estão preocupados com a situação.
A principal
reivindicação da polícia é por conta de viaturas que estão danificadas e que há
anos não se toma providências para consertar ou substituir os veículos. Os
policiais também destacam as condições de armamento e estrutura física do
batalhão que apresenta condições precárias.
“A violência
aumentou muito no município nos últimos anos e não temos evoluído em condições
mínimas de trabalho. Para realizar operações, muitas vezes, temos que solicitar
veículos de outro município, conseguir apoio de empresários e contar com a
ajuda da população. As condições da Polícia Militar de Tarauacá é vergonhosa,
mas os policiais são honrados e vêm se esforçando para garantir a segurança da
sociedade”, disse um militar, que preferiu não se identificar.
Quartel da PM de Tarauacá está em
péssimas condições/Foto: Arquivo Pessoal
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De acordo
com o policial, que enviou imagens da situação precária da delegacia de
Tarauacá e viaturas policiais à redação da ContilNet, o que está faltando
é estrutura para a polícia trabalhar com melhores condições no combate o crime.
Ele destacou, ainda, que o efetivo da PM na cidade é reduzido e não tem como
atender todas as solicitações da população.
Os atentados
que ocorreram nos últimos dias deixaram a população assustada e os policiais
resolveram denunciar a falta de estrutura no município.
A reportagem
tentou contato com a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Segurança
Pública (Sesp), mas não obteve resposta a respeito da denúncia dos policiais.
Contilnet
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