Os
principais jornais e sites de notícias brasileiros colocaram em destaque os
recentes acontecimentos envolvendo a onda de violência em Rio Branco. A morte
de dois assaltantes durante um assalto a uma clínica na segunda, 5, é apontado
como a causa da rebelião de grupos criminais.
O
UOL Folha de São Paulo escreveu o seguinte:
“Após
quatro carros e dois ônibus serem incendiados, a Secretaria de Segurança
Pública do Acre solicitou ao Ministério da Justiça, nesta terça-feira (6), o
envio de pelo menos 80 homens da Força Nacional de Segurança Pública para
tentar coibir ataques de criminosos em Rio Branco. Segundo a polícia, nenhum
suspeito dos ataques foi preso.
A
principal linha de investigação sobre os ataques é de que foram ordenados por
presos do Complexo Penitenciário de Rio Branco – Fábio André de Araújo Pereira,
um dos mortos na tentativa de assalto, cumpria pena no regime semiaberto. Ele
tinha dez passagens pela polícia por roubo qualificado. Já Denis Fortunato de
Sousa tinha cinco passagens pela polícia, sendo uma por homicídio, uma por
latrocínio e três por roubo qualificado.”
Já O
Estado de São Paulo abriu a seguinte manchete:
Rio Branco, no Acre, vive clima de terror com série de ataques
A cidade de Rio Branco amanheceu nesta terça-feira, 6, sob um clima de terror. Em retaliação à morte de dois assaltantes, três grupos criminosos com atuação nos presídios da capital do Acre ordenaram uma série de incêndios.
A ordem das três facções criminosas partiu de dentro do Presídio Francisco de Oliveira Conde. Um dos grupos criminosos tem capilaridade em todo o País.
Rio Branco, no Acre, vive clima de terror com série de ataques
A cidade de Rio Branco amanheceu nesta terça-feira, 6, sob um clima de terror. Em retaliação à morte de dois assaltantes, três grupos criminosos com atuação nos presídios da capital do Acre ordenaram uma série de incêndios.
A ordem das três facções criminosas partiu de dentro do Presídio Francisco de Oliveira Conde. Um dos grupos criminosos tem capilaridade em todo o País.
Seis
ônibus, uma caminhonete e um carro foram queimados em locais e horários que
evidenciam sincronismo e organização. Em resposta à ação do crime organizado no
Acre, o governo federal deve enviar 100 homens da Força Nacional para reforçar
as ações policiais no Estado.
As
ações das facções criminosas tiveram como justificativa a morte de dois
assaltantes na tarde desta segunda-feira, 5: um sargento da Polícia Militar do
Acre reagiu a um assalto e foi executado em uma clínica médica. Dois dos quatro
assaltantes morreram.
O
Conselho de Segurança do Governo do Acre esteve reunido durante boa parte da
manhã desta terça-feira para definir estratégias de reação aos incêndios em
série.
Outro
problema analisado pelos gestores diz respeito às ameaças que esses grupos
criminosos organizados estão fazendo a policiais e delegados.
Não há
referência na crônica policial da capital acreana de um cenário semelhante. Uma
entrevista coletiva foi marcada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública
para a tarde desta terça-feira. Na ocasião, os gestores explicam as medidas de
reação aos incêndios em série.
O G1
também destacou na sua edição nacional os problemas que estão ocorrendo em Rio
Branco.
Após ataques no AC, frota de ônibus é reduzida e sindicato exige escolta
Após ataques no AC, frota de ônibus é reduzida e sindicato exige escolta
O
Sindicato dos Trabalhadores do Transporte de Passageiros e Cargas do Acre
(Sinttpac) ameaçou cruzar os braços caso a Segurança Pública não disponibilize
escolta para as frotas em Rio Branco. A categoria teme pelos constantes ataques
em represália à morte de dois envolvidos em um assalto na segunda-feira (5).
Até a noite desta terça-feira (6), quatro ônibus foram incendiados e, na maior
parte, motoristas e cobradores foram abordados por homens armados.
“Não
pretendemos parar na totalidade, pois não podemos deixar a população a mercê da
sorte. Porém, vamos reduzir a frota, no máximo um ou dois carros por linha e
isso acompanhados de policiais, senão não vamos operar. Já nos reunimos com a
prefeitura e com as polícias Militar, Civil e Federal para que isso se resolva
o mais breve possível para nossa segurança e da população”, disse o presidente
do sindicato, Marco Costa.
Ac24horas
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