A auxiliar judiciária Luci
Lima Miranda (36), funcionária do Tribunal de Justiça do Estado do Acre, que
trabalha no setor de setor de arquivos de feitos judiciais da coordenação de
logística, foi presa na tarde da última segunda-feira, 17, sob acusação de
envolvimento com o tráfico de drogas e de favorecer traficantes com informações
sigilosas e sob segredo de Justiça de inquéritos judiciais que tramitam no
Tribunal de Justiça.
De acordo com informações
do delegado Pedro Paulo Buzolim, da Delegacia de Repreensão a Entorpecentes –
DRE, núcleo da Divisão de Investigação Criminal – DIC da Polícia Civil, a
funcionária do Tribunal de Justiça do Estado do Acre estaria sendo investigada
a cerca de 15 dias, após a prisão de dois traficantes do bairro Cidade Nova com
mais de 40 quilos de maconha.
Através da prisão de Carlos
Alberto Batista do Nascimento, 43 anos e José Costa de Castro,46 anos ocorrida
no dia 05 deste mês, a polícia descobriu que a auxiliar judiciária Luci
Miranda, seria informante de traficantes dos bairros Seis de Agosto e Cidade
Nova e que a mulher aproveitava do cargo que ocupava no Tribunal de
Justiça para obter informações de processos que tramitam em segredo de Justiça
e repassava aos traficantes inclusive se havia pedido de prisão ou não contra
eles.
Após concluir as investigações a
Polícia Civil enviou um relatório ao Ministério Público Estadual – MPE e
Corregedoria do Tribunal de Justiça, informando ter concluído a investigação e
que já possuía provas suficientes para autuar a servidora investigada, no caso,
Luci Miranda, no Artigo37 - Lei 11343/06, que diz que é crime Colaborar, como
informante, com grupo, organização ou associação destinados à prática de
tráfico de drogas, crimes previstos nos arts. 33, § 1o, e 34 da Lei, com
pena de reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e pagamento de 300 (trezentos) a
700 (setecentos) dias-multa, o delegado representou pela prisão da acusada.
A solicitação de prisão
preventiva contra servidora foi deferida pela Justiça e cumprida pela Polícia
Civil. Luci Miranda foi presa no final da tarde de segunda-feira, 17, quando
saia do tribunal de Justiça no final do expediente de trabalho.
A acusada foi conduzida a
Divisão de Investigação Criminal – DIC da Polícia Civil onde ocorre a
investigação e no final da tarde desta terça-feira, 18, foi encaminhada ao
Presídio Estadual, onde ficará a disposição da Justiça.
A Justiça decretou segredo
no processo que investiga a servidora do Tribunal de Justiça e a Polícia Civil
não permitiu divulgação da imagem da servidora acusada de associação a grupos
de tráfico de drogas.
Fonte: Jornal a Gazeta
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