Os médicos decidiram em
assembleia realizada na noite de quinta-feira (27) cobrar o cumprimento dos
acordos feitos em 2011 que resultaram na interrupção da greve para negociar
avanços sociais, mas que nunca foram atendidos. Caso não haja avanços até o dia
25, a categoria poderá entrar em greve por tempo indeterminado.
Na nova cobrança, os médicos
decidiram reivindicar também a inclusão na classificação no Plano de Cargo
Carreira e Remuneração (PCCR) do tempo de trabalho dos contratos temporários
dos médicos que foram aprovados em concurso público efetivo em 2005.
Segundo o presidente do Sindicato
dos Médicos do Acre (Sindmed), José Ribamar Costa, muitos médicos possuem mais
de dez anos de contribuição para o Estado, mas que não são considerados para
progressão no Plano de Carreira.
“Estes profissionais se
esforçaram, trabalharam em municípios, em diversas unidades de saúde,
realizaram plantões, cirurgias e realizaram vários procedimentos médicos por
meio de contrato provisório. Eles esperaram que um dia existisse o concurso
público, como ocorreu em 2005, e os anos trabalhados fossem reconhecidos para
efeito de classificação no PCCR”, disse o sindicalista.
Com os Planos de Carreira de 2000
e 2005, o tempo de serviços prestados foi ‘zerado’ e eles voltaram para a letra
inicial da carreira. Agora, próximo da aposentadoria, esses anos fazem falta.
Nas reivindicações feitas pela
categoria ainda estão 16 itens, entre eles o incentivo para garantir mais
médicos no interior, melhor estrutura de trabalho, concurso público, adicional
de insalubridade, carreira de Estado e reajuste para os preceptores
(professores da residência médica).
Fonte: Jornal Ac24horas
Nenhum comentário:
Postar um comentário