De acordo com informações do
Conselho Tutelar do Município, o caso teria acontecido no último dia 30 de
junho em um barco de médio porte, ancorado num dos muitos pequenos portos
localizados no Bairro da Praia.
A menor é M. M. C. S., tem 12
anos de idade e reside no bairro da praia. 16 pessoas podem estarem envolvidas
entre menores e não menores. Segundo o exame de conjunção carnal a menor
sofreu abusos sexuais, sem saber por quantos ainda.
O CASO:
Segundo relatos dos conselheiros tutelares que acompanham o caso, foi recebida
uma ligação por volta de 8:18 do dia 1º de julho do sargento Quirino de que
havia uma adolescente que se encontrava desmaiada e quase despida em uma canoa
e eles desconfiaram que seria um suposto crime de estupro, onde rapidamente,
como estão sem veículo ligaram para a SAMU que a conduziu até maternidade, onde
posteriormente acionou a família da vítima que prestou queixa e a policia civil
começou a apurar os fatos.
A menor havia sido encontrada
desacordada e seminua, vestida apenas da parte de cima com uma blusa estilo
regata. Uma senhora que estava no local vestiu a adolescente e então a
SAMU foi acionada. A adolescente foi levada para a Maternidade Local e se
encontrava aparentemente embriagada, fato esse constatado pelo Médico de
Plantão.
Enquanto a Adolescente era
atendida pela equipe médica da maternidade, conselheiros tutelares foram até a
Delegacia de Polícia comunicar o fato e pedir o documento de exame de corpo
delito de conjunção carnal, pois nas condições em que a adolescente foi
encontrada, dava indícios de que havia acontecido um estrupo.
Na delegacia não havia nenhum
documento impresso, sendo informado de que havia somente na sala do Delegado e
esta estava trancada e ele havia levado a chave.
De volta à maternidade os
conselheiros conversaram com o médico e explicaram a situação e como a
adolescente estava sem as mínimas condições físicas e psicológicas para fazer o
exame, ficou acertado de que o exame seria feito no dia seguinte quando a
adolescente estivesse em sã consciência, e ainda, quando fosse possível
obter o documento para a realização do exame.
No dia seguinte, dia 02/07/2013,
conselheiros foram novamente até a delegacia e de posse do documento voltaram à
maternidade. A adolescente se recusava a fazer o exame, motivo pelo qual
acionamos o CREAS, na pessoa da Psicóloga e Assistente Social, que convenceram
a adolescente. Feito todos os procedimentos, levamos a adolescente com mãe até
a delegacia e registrou-se a denúncia. Conversando com a adolescente a mesma
citou quatro amigos e disse que bebeu duas doses de álcool e quando
acordou já estava na maternidade. Enquanto a adolescente acompanhada da mãe
dava seu depoimento, conselheiros começaram a tentar encontrar e identificar os
envolvidos.
Fonte: Blog do Accioly/com informações do Conselho Tutelar de
Tarauacá
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