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terça-feira, 1 de outubro de 2013

PROFESSOR DA UFAC DIZ QUE EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO NO ACRE É ILUSÃO

Paleontólogo e ex-reitor da Ufac, Jonas Filho
“Para inflamar, novamente vem à tona esta falácia de petróleo no Acre. Agora, serão cerca de R$ 60 milhões em investimentos. O petróleo economicamente viável não vai ser encontrado e três coisas serão certas: de um lado, alguém vai ganhar muito dinheiro, de outro, vai continuar faltando moradia, saneamento, saúde e educação e, de sobra, eu e você vamos continuar com nossa cara de tacho”.
Com estas palavras, Jonas Filho, paleontólogo e ex-reitor da Ufac, expressou, via redes sociais, uma opinião controversa acerca de um tema complexo. A postagem do paleontólogo encontrou eco junto a outros colegas, como os professores-doutores Áulio César Souza e Rubens Santana, que também opinaram que consideram inviável a perspectiva econômica a partir da prospecção de petróleo e gás natural nesta região.
Deixando a teoria de lado, Rubens Santana foi categórico: “explorar petróleo aqui era apenas mais um factóide criado pelo PT”.
Os professores se baseiam nos resultados de experiências feitas no passado, como por exemplo a produção do biodiesel a partir da extração de óleo de Safrol, a ‘pimenta longa’, e a Usina de Álcool Verde, duas iniciativas do governo petista que acabaram trazendo mais dívidas para a máquina pública.

“O assunto é antigo e tem história. No final da década de 30, no alto rio Môa, na fronteira do Brasil com o Peru, nas proximidades da serra da Contamana, no município de Cruzeiro do Sul, teve a primeira tentativa de exploração de petróleo no Acre, sob a responsabilidade de uma empresa americana. O produto foi encontrado e o projeto suspenso por ter sido julgado antieconômico. Ainda não havia a atual Petrobras. O local onde essas primeiras pesquisas foram realizadas denominava-se Pedernal”, sustenta o professor Áulio César Souza.
Fonte: Contilnet

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