Três
anos depois do acidente que o deixou em coma, o humorista paraibano Francisco
Jozenilton Veloso, o Shaolin, está consciente. Porém, só consegue se comunicar
com os olhos. “Ele não consegue executar alguns comandos do corpo dele, como
externar a voz. Mas ele responde através de sinais. Ele reage a coisas que
aconteceram há muito tempo, mostra que lembra, escolhe as roupas dele”, relatou
a esposa do comediante, Laudiceia Veloso.
O acidente aconteceu em 18 de janeiro de 2011 na rodovia federal BR-230, em Campina Grande. No mesmo dia, Shaolin foi
socorrido e internado no Hospital de Emergência e Trauma da cidade. Pouco tempo
depois, foi transferido para o Hospital das Clínicas, em São Paulo, onde foi
submetido a cirurgias e ficou internado por cerca de cinco meses. Desde que
recebeu alta, permanece em casa, em Campina Grande, sob os cuidados da família.
Em 2012, Shaolin foi submetido a testes com um equipamento importado que identifica respostas através dos olhos. Esses testes descartaram a hipótese de que ele estivesse em um estado de coma vigil, em que há reações como piscar os olhos, chorar ou sorrir, mas que são involuntárias. “Shaolin tem consciência, sim, de tudo. Mas ele só interage da forma que ele consegue”, explicou a esposa do humorista.
Em 2012, Shaolin foi submetido a testes com um equipamento importado que identifica respostas através dos olhos. Esses testes descartaram a hipótese de que ele estivesse em um estado de coma vigil, em que há reações como piscar os olhos, chorar ou sorrir, mas que são involuntárias. “Shaolin tem consciência, sim, de tudo. Mas ele só interage da forma que ele consegue”, explicou a esposa do humorista.
Segundo
Laudiceia, não há previsão para que ele recupere os movimentos. “Isso é
imprevisível. Nenhum dos médicos pode fechar um diagnóstico ou essa previsão
porque o cérebro dele surpreende a gente a cada descoberta. Isso depende de
Deus. Enquanto isso, a gente vai fazendo nosso trabalho, sendo paciente e
cuidando do jeito que a gente tem que cuidar” declarou.
Laudiceia explicou que as respostas do marido estão dentro do esperado e que o resultado é muito satisfatório, considerado o quadro de saúde dele. Porém, ela admite que o processo é lento. Durante a espera por uma resposta mais significativa do cérebro, Shaolin faz fisioterapia e é atendido por fonoaudiólogos para manter o corpo funcionando.
“Ele é muito esforçado com a fisioterapia, com a fono, presta atenção em tudo que ele tem que reaprender para se recuperar. O esforço dele tem conseguido pequenas melhoras que são imensamente significativas”, disse Laudiceia.
Laudiceia explicou que as respostas do marido estão dentro do esperado e que o resultado é muito satisfatório, considerado o quadro de saúde dele. Porém, ela admite que o processo é lento. Durante a espera por uma resposta mais significativa do cérebro, Shaolin faz fisioterapia e é atendido por fonoaudiólogos para manter o corpo funcionando.
“Ele é muito esforçado com a fisioterapia, com a fono, presta atenção em tudo que ele tem que reaprender para se recuperar. O esforço dele tem conseguido pequenas melhoras que são imensamente significativas”, disse Laudiceia.
Mesmo
em meio a essa batalha constante que já dura três anos, Laudiceia disse estar
bem. “Eu não vou dizer que a força que eu tenho é minha, porque não é. Essa
força vem de Deus. Graças a ele eu estou bem. E todo o esforço que eu vejo em
Shaolin me dá mais gás, mais ânimo para todos os dias fazer o que eu puder para
ajudá-lo”, afirmou.
Interação
Laudiceia explicou que, por meio do movimento dos olhos, Shaolin escolhe as visitas que vai receber, por exemplo. Até os filhos do casal - um rapaz de 17 anos e uma jovem de 22 - pedem permissão ao pai antes de sair. “Nossa criação é assim. Mesmo nesse mundo moderno, nós mantemos o respeito entre pais e filhos”, disse a esposa.
Interação
Laudiceia explicou que, por meio do movimento dos olhos, Shaolin escolhe as visitas que vai receber, por exemplo. Até os filhos do casal - um rapaz de 17 anos e uma jovem de 22 - pedem permissão ao pai antes de sair. “Nossa criação é assim. Mesmo nesse mundo moderno, nós mantemos o respeito entre pais e filhos”, disse a esposa.
Justiça
O caminhoneiro Jobson Clemente, acusado pelo Ministério Público de ter causado
o acidente com Shaolin, foi condenado pela 4ª Vara Criminal da cidade de
Campina Grande no dia 13 de novembro de 2012.
A pena foi de dois anos de detenção em regime aberto, que foram convertidos em prestação de serviços à comunidade e pagamento de três salários mínimos a entidades a serem determinadas pela justiça. Ele também teve a habilitação suspensa por um ano.
A pena foi de dois anos de detenção em regime aberto, que foram convertidos em prestação de serviços à comunidade e pagamento de três salários mínimos a entidades a serem determinadas pela justiça. Ele também teve a habilitação suspensa por um ano.
O
Ministério Público da Paraíba recorreu da sentença pedindo a detenção do
motorista. O recurso ainda não foi julgado.
Fonte: G1.com
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