Os professores decidiram fazer um
dia de paralisação em todo o Acre para protestar contra a defasagem dos
salários, que hoje chega a 25%.
A decisão foi tomada em
assembleia dia 16 de abril depois que o governo do Estado garantiu que não há
recursos em caixa para atender à reivindicação depois de reajustar os salários
dos secretários estaduais, municipais e do próprio governador em 5%, na
comparação com 2012.
Em janeiro desse ano os
vereadores de Rio Branco também tiveram aumento, de 96,6%. Os servidores do
município também tiveram reajuste, de 6%.
Mesmo assim, nas
negociações com o Sindicato dos Professores Licenciados do Acre (Sinplac), a
equipe orçamentária do governo do Estado alegou que os repasses do governo
federal foram reduzidos em comparação com os de 2012.
O Sinplac levou a
informação aos professores, que se irritaram com a falta de clareza no critério
para os reajustes. "Há a possibilidade de uma greve geral ainda no
primeiro semestre desse ano", informa a presidente do Sinplac, Alcilene
Gurgel.
Em março, um estudo da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), instituição não-governamental de suporte às prefeituras, informou que com a derrubada do veto da presidente Dilma Rousseff à nova lei de distribuição dos royalties do petróleo, o Acre teria um aumento de 2.431% nos repasses do governo federal. Para a prefeitura de Rio Branco o reajuste é de 516%.
Em março, um estudo da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), instituição não-governamental de suporte às prefeituras, informou que com a derrubada do veto da presidente Dilma Rousseff à nova lei de distribuição dos royalties do petróleo, o Acre teria um aumento de 2.431% nos repasses do governo federal. Para a prefeitura de Rio Branco o reajuste é de 516%.
Os novos percentuais
começaram a valer já em março, mas os municípios e Estados não-produtores -
caso de Rio Branco e Acre - ainda não receberam porque há uma defasagem de 60
dias entre a extração do petróleo nas bacias e o recolhimento do tributo pelas
petroleiras.
O Sinplac vem usando as
projeções do CNM nas negociações, sem sucesso.
A Câmara dos Deputados
também estuda a reformulação nos critérios de repasse do Fundo de Participação
dos Estados (FPE), que deve aumentar ainda mais os repasses para municípios e
Estados do Norte e Nordeste.
Fonte: Jornal A Gazeta
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